Um recado
para Shonda Rhimes: volte no tempo e apague aquele episódio de duas horas.
Agora sim Grey’s
Anatomy começou a temporada. O episódio anterior mal pode ser considerado
um bom episódio, então é ótimo ver que mesmo depois de um episódio mediano, a
série continua empolgando. Para começar, Owen continua a impressionar com seus
dotes de administrador, arrumando diversas artimanhas para que todos percebam o
que realmente precisa ser feito no hospital. A passada de perna (mas
necessária) em Avery foi ótima e serviu para mostrar que uma só pessoa
consegue fazer muito mais trabalho do que um bando de médicos que se importam
mais com a vida pessoal do que com a vida do hospital. Os seis precisam
perceber que o hospital precisa de um cuidado melhor, não só na parte dos
pacientes.
Falando em Owen, eis que Cristina realmente não
quer mais dividir um quarto de plantão com o ex-marido. Mesmo que seja difícil
dar um adeus, fica na cara que os dois provavelmente não vão terminar juntos,
não somente pela saída de Yang da série. Tudo o que poderia acontecer aconteceu
e não há mais nada que possa ser dito para salvar esse relacionamento. Outro
relacionamento que poderia se tornar mais interessante é o de Avery e Kepner.
Felizmente, a personagem não foi tão irritante e ficou toda trabalhada no
glamour por ter passado nos exames. Uma reconciliação deve acontecer em breve, isso
é, se Avery parar de mentir para si mesmo que gosta de Stephanie.
Os internos continuam a irritar. O mau
desenvolvimento dos mesmos temporada passada atrapalhou bastante as cargas emocionais
dessa temporada, porém, Ross conseguiu se destacar bastante no episódio, ao
passar pela barra pesada de ter que enfiar um tubo nas vias respiratórias de
Richard. Jo, por outro lado, parece não ter nenhum uso na série além de
participar de cenas de vergonha alheira com Karev, cujo assunto dominante
sempre será sexo. É uma trama leve, mas que chega a lugar nenhum.
Os problemas de Callie e Arizona estão se
agravando, mas essa dramaticidade é necessária, afinal ninguém gosta de ser
traído. A rotina das duas mudou por completo, mas é nítida a transformação em
Arizona, tentando fazer com que Callie a aceite de volta. Sabemos que isso vai
acontecer, mas Callie está, mais uma vez, andando entre o drama e a comédia,
como sempre fez (e muito bem, por sinal), trazendo algo novo para um plot que poderia ser totalmente
desinteressante, por possuir Arizona no meio.
No meio de tudo isso, ainda tem Richard sendo
cabeça dura. É sempre complicado quando um médico é colocado no lugar de
paciente, mas convenhamos, se você está hospitalizado, é claro que você não
está em boas condições para decidir algum tipo de tratamento. Nisso, Bailey
deveria ter sido melhor articulada e deixado suas emoções para o lado, tentando
digerir o que estava acontecendo ao mesmo tempo em que tomaria as decisões
certas. Foi exatamente isso que Meredith fez e agora Richard quer deserdar a
menina. Pode isso, produção?
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