Cutucados pela adaga

O drama família Restart retorna para dar vez aos que nunca puderam soltar a voz. Mereces e Tina finalmente receberam o devido valor, mas draminha de quem é a melhor diva entre Rachel e Mercedes não deu. Achei o episódio um pouco entediante pela formúla repetitiva e por isso acho que tenho cançado de "Glee" cada vez mais. Um episódio insosso cujo único propósito foi lembrar dos que nunca são lembrados. É claro que Sue e sua trupe foram a ressalva. E que ressalva.

Custei para escrever essa review, porque é entediante falar de um episódio com drama repetitivo, mas vim aqui no direito de criticar e elogiar. Explico minha pequena indignação. Tenho rido muito com "Glee", os 5 últimos episódios foram hilários e por isso me descepcionei com esse episódio, pois achei que o nível caiu bastante. A idéia era fazer um show de arrecadação para a ida do New Directions a Detroit com o tema da 'noite dos esquecidos'. É bem 'glee' fazer este tipo de drama, mas repetir aquela briguinha entre Rachel e Mercedez de brilho, glíter no umbigo e ovo Lady Gaga para resolver tudo no final de forma fácil e pífia foi ridículo.

Mas vamos relevar e pular para parte de Artie, Mike (custei para lembrar o nome dele), Tina e Brittany (arma secreta do grupo) na TV vencendo a Sunshine (que a Rachel enviou à boca do fumo) em um talk show cujo prêmio seria uma viagem à Detroit. Como a Srta. Pears entende tudo de doenças felinas, fomos vitoriosos (#WINNING). Agora só faltava o investimento.

Enquanto o New Directions custava para arrecadar pouco mais de 5.000 dólares, General Zod fundava a "Liga da destruição" com seus integrantes mestres em baixa auto-estima: Adaga Rosa, Texugo (animal mais feroz da natureza, vejam no youtube) e Sargento Gatão. Hilário.

Estes foram os momentos engraçados do episódio, do resto não vale a pena gastar muito tempo falando, mas vamos lá. Acreditei que a aparição de Kurt iria render mais que um repetido enfrentamento mal resolvido com o enrustido valentão Karovski. Já está na hora de Kurt traçar rumo de volta ao New Directions, não acham? E Mercedes e Rachel com aquele papinho de 'ai, nós somos amigas, mas eu canto melhor que você, cê sabe né?'. E a saída inesperada de Holy Holiday? Finalmente Emma poderá aliviar seu problema de TOC e fazer mais que dividir uma vasilha de uvas com Wil Schuester, já está na hora, certo? 32 é muito!

E para dar aquela velha lição de moral, Ryan Murphy coloca Holy para dar a bronca nos troladores dos fóruns de CSI e NCIS. Típico. Embora o recado politicamente correto tenha sido dado, Senhorita Becky não poderia se rebaixar a este ponto é claro. Clarinha Evil tem que continuar sendo evil, certo? Afinal, qual seria a graça?


Os números musicais foram excelentes, destaque a Mercedes diva que deixou Rachel no chinelo, Mike Chang (Michael Jackson asiático) e Tina soltando a voz com um fundo das vaias dos hilários troladores. Enfim, apesar do drama entre as divas da série ter sido pífil, curti a oportunidade dada aos perdedores dos perdedores. E acima de tudo a oportunidade dada a Emma, que quem sabe agora arrancará o acúmulo de teias de aranha. Repito, 32 é muito!

Até semana que vem galera! Não deixem de comentar!

Promo do episódio 2.18 ''Born This Way''

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