O destino é uma vadia!

Efeito borboleta, destino, Titanic, Celine Dyon e cachorros. O episódio foi tão ruim quanto bom, não sei como descrevê-lo simplesmente porque “Supernatural” ultrapassou os limites da própria fantasia. Achei de certa forma interessante, ri em certos momentos, contudo devo dizer que há certas coisas que não deveriam ser usadas como referência de forma tão pífia, ainda mais como gancho para um episódio que tinha uma premissa excelente.

Foi bom, não digo que o episódio foi ruim. Mas, como assim um anjo impede que o Titanic afunde só porque não gostou da composição de Celine Dion de “My Heart Will Go On”? Calma era tudo um plano de fundo para a guerra dos Anjos onde Cas estava por trás de tudo, mas daí fazer referências ao titanic? Quais são os limites da série? Tudo bem, quem assisti a um episódio de “Supernatural” onde Dean e Sam se tornam os próprios Jensen e Jared sabe que a série ultrapassa toda uma linha de realidade e brinca com isso, mas é que é tão difícil de acreditar que uma coisa apresentada como séria seja tão ridiculamente engraçado.

Ainda estou confuso, mas como o objetivo primário de qualquer série é entreter, digo que gostei do episódio. A princípio, tivemos algo em referência aos acidentes da franquia de ‘Premonição’ com todo o efeito borboleta onde uma coisa leva a outra e só a morte é capaz de dar um fim a este ciclo. Ou seja, conseqüências vindas de determinados atos geram novas conseqüências. Logo pensei: legal, ainda não abordaram isso na série. Contudo, o gancho foi errado.

Vamos lá. Imaginem a cena: Balthazar no Titanic gritando “Icebarg à vista! Virar estibordo!”. Tão inusitado que ficou extremamente estranho. Confesso, eu ri muito e como se não bastasse isso temos o destino como uma bibliotecária vadia.

Brincando com o destino Balthazar fez Bobby reviver o sofrimento da perda de Ellen que trouxe Samantha Ferris de volta a série para esta curta participação especial, nos agraciando com sua presença pela primeira vez nesta 6ª temporada.

Nesta grande fissura do destino vemos as mudanças que o famoso acidente do Titanic em 1911 causou. Uma coisa levou a outra, a não-morte de Ellen e Jo (e de mais de 50 mil pessoas), a não-compra do Impala e etc. Mudanças que fizeram a gente coçar a cabeça no início do episódio e se perguntar: isso é um sonho? Mas logo somos apresentados a ‘a’ Destino, ao plano de Balthazar anti-Celine-Dion e a outras situações hilárias.

Já que citei este âmbito de descontração, vale ressaltar que as referências ao melhor episódio da série (em minha opinião) o 3.11 – Mystery Spot com a morte do tal Russo e as possibilidades de morte de Sam e Dean (com os cachorros, facas, machados, e escrivaninhas caindo) foi ótimo. E é claro, tivemos a presença do nosso anjo favorito Castiel que cuidou de encarar o destino e fez Balthazar re-afundar o Titanic. Porque afinal, Winchester sem Impala e Celine Dion sem ‘My Heart Will Go On’ não dá, certo?

E vocês? O que acharam do episódio? Comentem!

Promo do episódio 6.18 ''Frontierland''

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