Chega de observar, é hora de interferir e corrigir os erros do passado.

Três focos, assim foi dividido o episódio de retorno de “Fringe” o 3.10 “Firefly” que tanto marcou a mudança de horário da série para a temida sexta-feira. O primeiro dos focos e mais importante foi a interferência do observador na trama do episódio trazendo o clima de mistério e suspense que tanto adoramos. O segundo foco foi o drama e tensão entre Peter e Olivia cuja relação aparentemente destruída volta a se restabelecer com o decorrer da história, e terceiro, mas não menos importante, temos o alívio cômico trazido por Walter e seus ótimos momentos com o vocalista integrante da banda fictícia ‘Violet Sedan Chair’.

Como de costume temos uma excelente cena de abertura que introduz o caso da semana, em “Firefly” ela conta com a participação de Christopher Loyld (Doc Emmet Brown, da trilogia De Volta para o Futuro) que aparece no episódio como Roscoe Joyce, ex-tecladista da banda favorita do Walter nos anos 70, juntos Roscoe e Walter se divertem relembrando o passado da Sedan Chair e descobrem ter muito em comum, como o gosto por Milk-shake de morango. Mas, descontração a parte, o que Walter não sabia era que ele foi o responsável pela morte do filho de Roscoe que fez um aparecimento no início do episódio.

Antes disso vemos Walter tentando ampliar sua inteligência através de testes em si próprio, o temor visto na situação era Walter se tornar aquele Dr. Bishop de antigamente que fazia experiências em crianças com Cortxifan e experimentos inseguros. Walter é testado pelos famosos Observadores que retornam no episódio para interferir e não apenas obeservar, garantindo assim a sobrevivência de Walter que não teria sobrevivido como Peter fez ao tomar o ‘leite batizado’ rsrs.

O que torna tudo mais interessante é ver os Observadores em ação interferindo nos acontecimentos do passado, presente e futuro, quebrando vidraças, impedindo assaltos e salvando vidas, tudo isto para acabar com as reações que vieram acontecendo em cadeia desde quando Walter trouxe Peter ‘from the other side’. Em meio a tudo isto vemos um Walter quebrado que teme a perda de Peter com sua alma tentando protegê-lo a todo custo. John Noble intensifica ainda mais as coisas com a sua atuação incrível em cenas de partir o coração de qualquer um.

Enquanto isso, vemos no episódio uma Olivia (a ‘nossa’ querida Olivia) lamentando o tempo que perdeu enquanto estava no outro lado, vindo isto desde o episódio anterior (3.09 “Marionette”) onde sua permanência ao lado de Peter se torna quase insuportável. Eu sempre fui um defensor da ‘nossa’ Olivia e acho que Peter foi falho em não perceber a diferença entre as duas (e põe ‘falho’ nisto!). O bom mesmo é ver que os roteiristas não tiveram a preguiça de deixar de explorar esse drama dos dois, restabelecer a relação de Peter e Olivia assim que eles se reencontrassem seria inaceitável, ainda mais depois de tudo que ‘nossa’ Olivia passou, cansei de ver séries causarem a maior tragédia para separar um casal só para depois reuni-los bobamente e sem explicações. Acho que a relação deles vai aos poucos voltar ao que era antes e não dou dois episódios para eles ficarem juntos novamente.

E a propósito o que foi aquele “deve ser muito difícil ser... pai” do Observador? Peter vai ser pai? Olivialternativa está grávida? Ou será que ele se referiu ao amor de Walter por eu filho? Essa é uma das várias brincadeiras que “Fringe” gosta de fazer com o telespectador só para fazermos queimar neurônios com inúmeras teorias malucas. E no caso deste episódio, cheio de códigos e frases de efeito com os tão intrigantes Obervadores, vemos muito disto.

Sobre a audiência do episódio (mais de 4.09 milhões de telespectadores) só tenho a dizer que achei muito boa para as péssimas noites de sexta da TV norte-americana, aumento de 12% em relação ao episódio anterior. Bom sinal? Eu acredito que sim, só temo que esse pequeno aumento não se resuma a apenas este episódio. Afinal, PQP parece que Fringe só tem fãs no Brasil.

Enfim, como sempre adoro episódios que contam com os Obsevadores, “Firefly” não foi diferente. É isso pessoal, espero que tenham gostado do meu PRIMEIRO REVIEW de “Fringe” aqui no blog, aguardem por que semana que vem tem mais. Agora, quero saber de vocês, o que acharam de “Firefly”? Comentem!

Promo do episódio 3.11 ''Reciprocity''

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