Excelente.

Como não elogiar toda a inteligência da trama de “Fringe”? Impossível, por que “Fringe” é ágil, é instigante e ainda abre nossas mentes para o impossível, ficou redundante? Não sei vocês, mas toda essa leva de episódios magníficos parece não acabar, desde “Olivia” até “Reciprocity” Fringe parece não perder por nenhum minuto a chance de brincar com nossas mentes e fazer-nos roer as unhas pelo próximo episódio. No caso de “Reciprocity” focar no ‘destino’ de Peter e seu relacionamento com Walter em meio a uma realidade conturbada onde os dois mundos parecem estar mais próximos da colisão, foi um prato cheio para reviravoltas.

A maquina do apocalipse entre os mundos foi o gancho para “Reciprocity”. Sendo montada na Massive Dynamic, ela parece ser o fermento para a série crescer até o fim da temporada. Agora, eu não sei se foi o Peter que ativou a maquina ou se a maquina ativou o lado mal do Peter, fico com a segunda opção, ainda mais com toda essa história de batimentos acelerados.

Entre Peter e a maquina está a Massive Dynamic sempre presente para dar aquele ar futurista aos episódios, dessa vez vimos o brilhante detector de mentiras do Belly (como diz Walter) que foi usado na tentativa de encontrar um possível espião infiltrado.

Mas, como em “Fringe” nada é o que parece, vimos, após uma série de exames, decodificações e detectores que era Peter o caçador de metamorfos, a pista ainda é dada por Walter ao citar o seu tipo sanguíneo que é obviamente o mesmo de Peter.

Para abrilhantar mais ainda o episódio, contamos com John Noble cuja atuação eu não me canso de elogiar.

O mais brilhante no ator é que uma hora estamos rindo com o Walter aspirando DNA de chimpanzé e outra hora estamos lamentando junto ao personagem o que poderá ser um futuro sacrifício de seu filho Peter como forma de equilibrar os dois universos.

Uma das questões instigantes da série, até então esquecida, foi (re)levantada no episódio, aquela da existência de uma civilização que viveu na Terra antes mesmo dos dinossauros. Tive a certeza, pelo ‘preaviously on Fringe’, que o episódio iria trazer alguma revelação ou cliffhanger sobre o assunto e como visto William Bell parece ter feito a anos atrás uma pesquisa sobre a civilização e como bons fãs de “Fringe” que somos, sabemos que isto será mais à frente explorado na série, afinal o que envolve William Bell é sempre de extrema importância para a trama central de “Fringe”.

E quanto à nossa Olive, sua relação com Peter já está quase de volta ao comum (se é que existe ‘comum’ na vida destes dois). O que mais achei interessante em Olivia no episódio foi ver que ela está disposta a esquecer o buraco deixado pela ‘Falsolivia’ cujas anotações, além de causar drama entre o casal protagonista, ainda trouxe a chave para a resolução do mistério do episódio.

Mas, o grande foco do episódio foi o Peter. E que foco, vimos a todo momento um outro Peter, e por isso fiquei o tempo todo me perguntando se não era um metamorfo ou algo do tipo, porque o Peter do episódio, assassino frio e calculista era diferente do que conhecemos. Influência da maquina? Ou simplesmente um Peter cansado de sempre ficar a um passo atrás sem respostas. A questão é deixada em aberto.


Enfim, a deixa para o próximo episódio será ver como a mudança desencadeada em Peter irá interferir na sua relação com Walter, até então o único que sabe que foi ele o assassino dos metamorfos. Além disso, temos a maquina-mortífera-3000 só esperando para ser colocada na ativa. O que será que o futuro nos aguarda? Peter terá que se sacrificar pelo bem dos mundos? Comente e dê sua opinião sobre o episódio.

PS.: Quando a maquina do Peter foi ativada e o eletromagnetismo puxou tudo que era de metal na sala, eu quase grito: PQP Dharma is back! #Lost rsrs.

Promo do episódio 3.12 ''Concentrate And Ask Again''

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