Ninguém pode compreender a magnitude do que está por vir.

Com a premissa de continuar a boa ação dos episódios finais da 1ª temporada, V retorna para seu segundo ano com a exibição do excelente “Red Rain”. O episódio foi repleto de momentos relevantes e substanciais para a trama que irá se seguir até o fim da temporada e ao mesmo tempo conseguiu cumprir a promessa de trazer ação com um toque de conspiração, impacto mundial e um cliffganger de deixar qualquer fan da série original dos anos 80 com os cabelos em pé. Em suma o episódio foi excelente cumprindo o que prometeu e ainda mais com os tão amados lagartos que tão pouco víamos na 1ª temporada.

A primeira cena da temporada foi um espécie de momento ‘grrr, não acredito que era sonho’. Claro que eu não queria que o Tyler morresse, mas bem que essa cena onde todos nós ficamos “WTF” poderia ser real e depois aparecesse um 14 horas antes para todos ficarmos empolgadinhos com aquilo. Mesmo assim, a cena foi válida para dar aquele sustinho que os roteiristas insistem em fazer quando não têm uma cena chocante para colocar no início de uma ‘season premiere’.

A trama já partiu 4 dias depois da liberação do céu vermelho, ninguém conseguia contatar Anna e o mundo em caos se preparando para uma possível guerra, os humanos estocando armas e comida como animais que precisam fugir da extinção ao invés de lançar mísseis de alta destruição nas naves-mãe. Mas, tudo bem, deixei passar essa ‘burrice’ e total lerdeza da nossa raça. Enfim, Chad reportava o caos mundial e após acordar para vida ao dar uma visitinha no programa ‘Viver à bordo’ ele resolveu lutar. A minha total antipatia com o personagem conseguiu diminuir um pouco nesse episódio, afinal, pela primeira vez ele está servindo para alguma coisa agora que foi recrutado pela resistência.

E por falar em recrutamento, temos um novo membro na Quinta Coluna, é o Sidney Miller antigo assistente do Dr. Wats que fundou o projeto Alfa, cuja cobaia alienígena foi uma grande descoberta e instrumento de seus estudos sobre os V. Miller será um grande parceiro da resistência e parece ser um dos poucos alívios cômicos da série.


Através do Alfa, Erica percebeu que havia algo em seu passado que ela não imaginava ser possível, pelo que aparenta Erica foi vítima de experimentos V durante a sua gravidez, vamos descobrir mais à respeito em breve quando Miller fizer testes na agente do FBI e obter resultados.
Quanto a Ryan, vimos o ‘traidor V’ ser usado por Anna como uma marionete, a líder dos V possui sua filha, é isso mesmo, filha, o bebê híbrido de Ryan e Val será a carta usada por Anna para manipular o traidor. Gostei bastante da cena em que Ryan visita a filha, os efeitos especiais parecem ter sido feitos com cautela para não assustar o público com um bebê ET logo de cara (WTF). Apesar da boa tomada, continuo achando a atuação de Morris Chestnut fraca.


Enquanto isso na nave mãe, Anna convocava os chefes das outras naves para mostrá-los sua capacidade de ser uma ‘bitch’ chefona que não sente nada. A morena mostrou porque é uma das vilãs mais sensacionais da TV americana dando uma surra em um dos líderes das naves arrancando com sua calda a pele do visitante. Uma cena excelente que marcou a primeira aparição ‘realmente’ marcante do rosto de um visitante.

Até agora, os únicos sentimentos ‘visíveis’ em Anna são raiva e tristeza, os piores possíveis, enquanto Ryan e Lisa experimentam o amor e a empatia por humanos.

Descendo alguns andares, no centro dos Embaixadores da Paz, tudo estava prestes a explodir com os revoltantes protestando à vinda do céu vermelho. E foi isso o que aconteceu com o início da chuva vermelha, o pânico se instalou enquanto Erica subia à nave mãe para ter o seu encontro com Anna.


A agente do FBI foi a única que conseguiu encarar a líder dos visitantes e obter respostas. Anna, convencida de seu poder de persuasão deu ao mundo o que eles queriam: respostas e dádivas de proporções bíblicas. A cura dos oceanos, do aquecimento global e de tantos outros impactos sofridos pela natureza, em suma, Anna conseguiu em mais um discurso ganhar à confiança de ‘quase’ todo o mundo dando-nos a tão sonhada sociedade sustentável.

O céu é azul novamente, mas sabemos que tudo faz parte de um plano maior, os visitantes estão tentando mudar-nos desde a reprodução e pelo que tudo indica estão conseguindo, pois pelo que parece Anna e Marcus estão sempre um passo à frente da Quinta Coluna. Quem vencerá essa guerra?

Chegando ao fim de 40 minutos de episódio que voaram (bom sinal? Acho que sim) ‘Red Rain’ cumina com a tão aguardada visita de Anna a sua mãe, Diana, interpretada pela gloriosa atriz Jane Badler da minissérie original de V dos anos 80. “Olá mãe”.


Ótimo cliffhanger, não? E você o que achou de "Red Rain"? Não deixe de dar sua opinião sobre o episódio nos comentários logo abaixo. O que nos espera em breve? Confira o promo do próximo episódio a seguir.

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