Com a premissa de continuar a boa ação dos episódios finais da 1ª temporada, V retorna para seu segundo ano com a exibição do excelente “Red Rain”. O episódio foi repleto de momentos relevantes e substanciais para a trama que irá se seguir até o fim da temporada e ao mesmo tempo conseguiu cumprir a promessa de trazer ação com um toque de conspiração, impacto mundial e um cliffganger de deixar qualquer fan da série original dos anos 80 com os cabelos em pé. Em suma o episódio foi excelente cumprindo o que prometeu e ainda mais com os tão amados lagartos que tão pouco víamos na 1ª temporada.
A primeira cena da temporada foi um espécie de momento ‘grrr, não acredito que era sonho’. Claro que eu não queria que o Tyler morresse, mas bem que essa cena onde todos nós ficamos “WTF” poderia ser real e depois aparecesse um 14 horas antes para todos ficarmos empolgadinhos com aquilo. Mesmo assim, a cena foi válida para dar aquele sustinho que os roteiristas insistem em fazer quando não têm uma cena chocante para colocar no início de uma ‘season premiere’.
E por falar em recrutamento, temos um novo membro na Quinta Coluna, é o Sidney Miller antigo assistente do Dr. Wats que fundou o projeto Alfa, cuja cobaia alienígena foi uma grande descoberta e instrumento de seus estudos sobre os V. Miller será um grande parceiro da resistência e parece ser um dos poucos alívios cômicos da série.
Quanto a Ryan, vimos o ‘traidor V’ ser usado por Anna como uma marionete, a líder dos V possui sua filha, é isso mesmo, filha, o bebê híbrido de Ryan e Val será a carta usada por Anna para manipular o traidor. Gostei bastante da cena em que Ryan visita a filha, os efeitos especiais parecem ter sido feitos com cautela para não assustar o público com um bebê ET logo de cara (WTF). Apesar da boa tomada, continuo achando a atuação de Morris Chestnut fraca.
Enquanto isso na nave mãe, Anna convocava os chefes das outras naves para mostrá-los sua capacidade de ser uma ‘bitch’ chefona que não sente nada. A morena mostrou porque é uma das vilãs mais sensacionais da TV americana dando uma surra em um dos líderes das naves arrancando com sua calda a pele do visitante. Uma cena excelente que marcou a primeira aparição ‘realmente’ marcante do rosto de um visitante.
Até agora, os únicos sentimentos ‘visíveis’ em Anna são raiva e tristeza, os piores possíveis, enquanto Ryan e Lisa experimentam o amor e a empatia por humanos.
Descendo alguns andares, no centro dos Embaixadores da Paz, tudo estava prestes a explodir com os revoltantes protestando à vinda do céu vermelho. E foi isso o que aconteceu com o início da chuva vermelha, o pânico se instalou enquanto Erica subia à nave mãe para ter o seu encontro com Anna.
A agente do FBI foi a única que conseguiu encarar a líder dos visitantes e obter respostas. Anna, convencida de seu poder de persuasão deu ao mundo o que eles queriam: respostas e dádivas de proporções bíblicas. A cura dos oceanos, do aquecimento global e de tantos outros impactos sofridos pela natureza, em suma, Anna conseguiu em mais um discurso ganhar à confiança de ‘quase’ todo o mundo dando-nos a tão sonhada sociedade sustentável.
Chegando ao fim de 40 minutos de episódio que voaram (bom sinal? Acho que sim) ‘Red Rain’ cumina com a tão aguardada visita de Anna a sua mãe, Diana, interpretada pela gloriosa atriz Jane Badler da minissérie original de V dos anos 80. “Olá mãe”.
Ótimo cliffhanger, não? E você o que achou de "Red Rain"? Não deixe de dar sua opinião sobre o episódio nos comentários logo abaixo. O que nos espera em breve? Confira o promo do próximo episódio a seguir.
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