Deus ajuda os que ajudam a si mesmos - Ben Franklin/Astrid

Mil teorias. Toda a agilidade do episódio foi uma introdução disfarçada ao que veremos da série no ano que vem. E devo dizer que acredito fielmente que o que veremos deverá ser brilhante. Afinal, “The Last Sam Weiss” cumpriu a função de nos preparar para a Season Finale de “Fringe” e que fique bem claro que teremos algo espetacular julgando pelo cliffhanger surpreendente do episódio. Universo amarelo? Futuros alternativos? Dois universos interligados? Avanços no tempo? Vamos destrinchar tudo isto.

Primeiramente, devo dizer que a 100ª prova de que “Fringe” tem sido planejada desde o início são as referências a episódios anteriores, dessa vez tivemos o impasse de Olivia com sua própria mente, ela cita: ‘acreditar em mim não torna real’. No episódio 1.14 “Ability” vemos Olivia desarmar uma bomba com o poder de sua própria mente, uma espécie de teste do vilão da 1ª temporada David Robert Jones para prepará-la para o momento em que teria que desativar a Máquina dos Mundos. Excelente referência.


Em primeiro plano, temos nossa agente tentando dominar sua mente para desligar a máquina do outro lado na tentativa de fazer isto Walter a testa por meio da máquina de escrever que Bolivia utilizava para comunicar-se com o lado de lá. Horas depois o dispositivo funciona e então Olivia está pronta para fazer o papel que o destino a reservou.

A respeito de ‘destino’ temos a prova de que cada um dos personagens de “Fringe” tem um papel a cumprir, pelo menos Peter e Olivia, destinados pelas gerações de Sam Weiss’s, tiveram seus papéis pensados desde o início. Em meio a isto temos Sam ajudando Olivia na busca por respostas e dentre elas está o dispositivo encontrado por ambos no Museu que demonstra o que o destino a reservou: desligar a Maquina/salvar seu universo.


Além do mais, temos uma explosão de acontecimentos durante todo o episódio, primeiramente as tempestades elétricas que apontam os locais entre a Máquina do lado de cá e a Máquina do lado B na Ilha da Liberdade. A demonstração dos campos magnéticos feita com imãs por Walter justifica a transferência da Máquina de forma simples e visual a Broyles. É notável as constantes referências de “Fringe” a experimentos que brincam com elementos da física, no caso: o eletromagnetismo. E os raios que como vimos caem sim duas vezes no mesmo lugar?

Ressalto, a maneira como tudo se encaixou no fim. Excelente. A nova tentativa de Peter de entrar na máquina após Oliva desativá-la disparou o coração de todo fã de “Fringe”, tenho certeza disto. Ademais, o único olhar de Peter para Walter segundos antes dele entrar na Maquina resume todo carinho e a escolha que ambos fizeram de abrir mão um do outro pelo bem maior. Bela sacada dos roteiristas.


E o cliffhanger, hein? UAU! Tenho alguns palpites: Primeiro, Peter tenha tido sua consciência enviada 15 anos à frente e aquele universo talvez seja apenas o nosso, embora eu acredite que o vermelho foi destruído e as pessoas de lá foram tragas para cá, duas Olivias, dois Walters e etc. Por que? Pela inexistência das Torres Gemês, a criação de um monumento em homenagem aos que morreram no dia 11 de Setembro e a existência da Divisão Fringe. Talvez isso faça parte do nosso universo daqui a 15 anos, não sei, mas julgando pelo promo e pelo glyphs dessa semana, as chances daquele ser outro universo desconhecido, ou a junção de ambos, são altas. Vocês entenderão melhor do que estou falando quando acompanharem os easter eggs do episódio logo abaixo.

Easter Eggs:

Primeiramente vamos comentar a tal moeda que Peter comprou logo após sair do hospital e viajar até Nova Iorque. Nota-se que essa é a mesma moeda que Walter mostra a Peter em um dos episódios da 1ª temporada na casa de Praia e que ele não se lembra de tal moeda. Porém, na Season Finale da 1ª temporada "There's More Than One of Everything" vemos Walter colocar esta mesma moeda sobre o túmulo de Peter, talvez por isso Walter tenha estranhado o fato de ver Peter com uma moeda parecida ou idêntica quando eles se reencontram na Ilha da Liberdade. Confira a imagem:


Notem a cor do símbolo da Divisão Fringe na imagem abaixo. Universo amarelo?


O glyphs code dessa semana formou a palavra MULTI. Daí partem milhares de teorias: a primeira delas é obviamente a respeito do cliffhanger. Aquela realidade me pareceu a junção do universo vermelho ao azul. Segunda, talvez aquela realidade seja o tão esperado universo amarelo que tanto comentamos aqui e julgando pela cor do símbolo da Divisão Fringe, minhas dúvidas aumentam ainda mais, ou, apenas nosso universo daqui a 15 anos. Confiram:


Vale ressaltar uma pequena dica dada pelos produtores a respeito do avanço no tempo sofrido pela consciência de Peter. Notem que na viatura policial em frente ao Museu em que Olivia e Sam capturam a chave, está gravado os números 2026. Ou seja, o avanço da consciência de Peter foi de 15 anos. Confiram:


Sobre as cores, é curioso a aparição delas - vermelho, azul e ‘amarelo’ - quando vemos o monitor de Peter no hospital. O que impressiona é que a câmera foca bastante no monitor, como se os roteiristas quisessem dizer: “Tem coisa aí, olhem! Enlouqueçam com mais essa dica que estamos dando à vocês! BITCHS!” Confiram:


E mais, quando Peter entra na loja de penhores, nota-se que na janela a um mosaico de uma borboleta, simbolo da série. É impressão minha ou ela é dividida entre as cores: vermelho, azul, verde e amarelo?


E o observador. Custei para vê-lo, mas para facilitar a vida de vocês, trago a imagem da sua aparição no momento em que Peter anda pelas ruas de Nova Iorque no meio da multidão, segundos antes dele perguntar a um homem sobre a loja de moedas antigas, vejam:


Notei também que Peter está usando uma aliança na realidade que vimos no final do episódio. Provas de que Peter estará casado com Olivia daqui a 15 anos, seja em qual universo for. Ademais o promo da Season Finale “The Day We Died” trouxe em si mais teorias do que jamais se viu em fóruns da série. Confira e tire as suas próprias conclusões e deixe-as nos comentários:

Promo da Season Finale “The Day We Died”:


Termino esta review repetindo a frase que o Observador disse no episódio 3.10 “Firefly” que se encaixa perfeitamente no panorama deste cliffhanger:
"Diversos futuros estão acontecendo simultaneamente. Eu posso te dizer todos eles, mas não posso de dizer qual deles virá a acontecer".


PS.: Qual é o fetiche dos produtores por canetas? A cena em que Sam joga uma caneta na Maquina e ela acerta no monitor é muito legal. O que ‘vai’ tem que ‘voltar’, certo?

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