Prontos para mais uma rodada deste jogo de poder?

Ora a série nos encanta pelas locações e pelo roteiro ágil que apresenta, ora ela deixa de lado toda sua tensão e põe na mesa todos os possíveis conflitos que virão com a chegada do Inverno. Se faltou algo a mais no episódio me contive com os mais que excelentes diálogos que presenciamos em “Lord Snow” que deu destaque àquele que enfrentará nas terras gélidas da muralha da qual deve proteger, os misteriosos Caminhantes Brancos. “O inverno está chegando”.

A série pode ser definitivamente resumida como um grande jogo de conspirações e poder. Afinal, “Ambição” é a palavra que move todo o gancho da série em torno do trono do Rei Robert, cujos inimigos claros avançam pouco à pouco. Ned finalmente encerra sua jornada pela ‘kingsroad’ e alcança o cargo de mão direita do Rei, resta saber se é realmente verdade o foi dito: quando o rei cag@#$ a Mão direita limpa(?)

Logo damos de cara com o enfrentamento do Lorde Stark com Jamie que conta como presenciou a morte do pai de Ned pelo Rei Louco, uma das histórias mais interessantes que essa série já apresentou. Senti profunda vontade de ter uma mostra visual da cena, porém tivemos esta verdadeira carga de informações em um excelente diálogo inicial sem o recurso narrativo velho conhecido por nós, os flashbacks.

Importante ressaltar que a série não deixou passar um único detalhe a respeito das tramas de cada um dos personagens de George R. R. Martin. Prova disto é o bastardo Jon Snow, cuja pauta mostrou os desafios que o sexto filho do Lorde Stark enfrentou na Patrulha da Noite, sendo perseguido por ser superior no manuseio da espada e ao mesmo tempo filho bastardo do Lorde.


A proximidade da Muralha com o perigo conhecido como o mito dos Errantes Brancos que vivem na floresta decepando cabeças daqueles que ousam atravessá-la traz a sensação de que um ataque ocorrerá a qualquer minuto. Espero muito deste plot até então explorado por meio de palavras se não considerarmos a cena inicial do piloto de “Game of Thrones”.

Outra personagem que ganho um destaque um tanto repetido, foi a pequena Arya que sofre pela perda das aulas de espada e que encontra um novo professor para aperfeiçoar suas habilidades. Interessante o simbolismo que há em torno das espadas e daqueles que as carregam: “A espada só é espada quando possui um nome” ou até mesmo “O metal da espada faz parte do seu braço”.

E por falar em simbolismo, impressionante a maneira como Daenerys ‘toma jeito’ de rainha e logo conquista súditos dispostos ‘até’ a dar um jeito naquele seu irmão mais velho, House Targaryen. Apesar disto, o maior avanço da personagem no episódio foi a descoberta de sua gravidez com Drogo.

Enfim, apesar da inexistência de um clímax durante o episódio, o meu interesse particular em cada um dos personagens que compõem essa história foram suficientes para me manter mais uma vez ansioso pelo próximo domingo. O que acham? Comentem logo abaixo!

Promo do episódio 1.04 “Cripples, Bastards and Broken Things”

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