Nada é mais doloroso que um adeus.
Vamos olhar para trás, ver de onde essa história partiu até culminar neste Season Finale. Perceberam as mudanças? Perceberam o que é “The Vampire Diaries”? É notável as constantes evoluções nos personagens, tramas, arcos e plots e o exemplo perfeito disto é um dos personagens de maior destaque da temporada, Damon o famigerado bad-boy que se tornou o cara sensível que conhecemos nesta Finale. Se o episódio anterior foi melhor, eu não tenho como dizer, só consigo ver esta temporada como um todo e o que vimos classifico simplesmente como: sensacional.
Com a carga emocional que as mortes em “The Sun Also Rises” trouxeram, o que menos precisávamos era de outra morte. Damon, um dos personagens mais queridos da série desde sempre não poderia morrer, isso era quase óbvio, mas como os Salvatore iriam impedir isso e quais seriam os outros sacrifícios no caminho, isso sim estava em aberto. O primeiro susto foi Jeremy, quase morto por Mamãe Xerifa ele seria um dos alvos fáceis da temporada e assim foi. Falaremos disso depois.
No geral, a única coisa que me incomodou foi o plot repetido da Season Finale passada. Essa história da caça aos vampiros da Xerfie fêmea já deu o que tinha que dar e a meu ver o único propósito de retomar este arco foi a intenção de titio Kevin de que a Finale culminasse no tiro que levou Jeremy a morrer/ressuscitar e depois nos dar um cliffhanger de cair o queixo.
Agora, se tem algo que “The Vampire Diaries” nos ensinou nesse episódio foi que ninguém está realmente morto ou realmente salvo. Primeiramente por Damon que com certidão de óbito já assinada resolveu ir ao sol sem anel-sundown e perambular pela praça de Mystic Falls ao fundo de “Gone With The Wind” tendo alucinações com Kath e mulheres de espartilho. Olha a cara do Stefan:
A meu ver, os roteiristas souberam tratar de forma muito sábia o período pré-morte do Damon, tornando tudo mais intenso quando o próprio não tinha noção do que poderia fazer. O típico pequeno garoto com uma grande faca na mão. Em meio a isso se encontra Elena, tentando salvar o amigo (vamos chamar assim por enquanto) e que acaba sendo abocanhada pelo mesmo. Contudo, Elena retribui mais tarde com o seu perdão e o tão esperado... beijo. Beijo! Beijo minha gente! As Delenas vão a loucura!!! A tão aguardada cena foi o auge do episódio e foi parar até nos TT’s do twitter.
"Now, I like you. Just the way you are." - Elena"Agora, eu gosto de você. Do jeito que você é." - Elena
Neste meio tempo Stefan se encontra com Klaus que repercute seus planos para ele. Uma bolsa de B negativo aqui, um O positivo acolá e Stefan já estava prestes a ter uma overdose de sangue quando Klaus decide entregar o True Blood (estava me segurando para não falar isso, mas não consegui, a garrafa que Klaus usa é idêntica) para vambitch ir correndo salvar seu querido e odiado Damon. E agora Elena? Como ficará a relação entre os dois depois de um ‘eu te amo’ daqueles? Kath não passou incólume a situação e deu sua alfinetada. Logo ela veio trazer a cura. Mas calma temos ainda um cliffhanger daqueles.
No ano passado em “Founder’s Day” Jeremy teve um importante destaque no fim da temporada e dessa vez não foi diferente. Para tudo. O que foi aquilo? Vicky! Anna!! Jeremy agora vê os mortos? É isso? As bruxas o deram este poder? Ou se encaixa no simples fato de que ele morreu e voltou? Apesar de eu ter preferido a deixa do ano passado com “KATH IS BACK!”, este também foi um cliffhanger digno de uma temporada excepcional. O que nos resta é esperar pelo retorno e que a qualidade deste ano seja revista nos próximos que virão.
Outras considerações:
- Quando Klaus mordeu Kath eu quase morri junto. Pode matar Stefan, fazer o que você quiser com ele, mas minha Kath não.
- Mamãe Xerifa vai encontrar finalmente sua redenção e aceitar a sua ‘garotinha’ no estado de vampira em que se encontra? Senti pena de ‘vambarbie’ na hora em que ela abraça a mãe.
- E Stefan? Sedento por sangue se juntará a Klaus para sempre? Como eu queria que fosse verdade. Oremos.
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