O grande dia chegou!

Quinn e Finn, Puck e Lauren, Santana e Karovsky. Todos os concorrentes estão fazendo o que podem por cada voto e o grande baile se torna um prato cheio para Rebecca Black, confusões e ponches batizados com limonada. Um episódio que sem dúvidas equiparou-se as nossas expectativas sem deixar de lado bons números musicais (com algumas exceções) e muita ‘dramédia’.

De hoje que “Glee” tem feito citações a este baile e nós aqui nas reviews também. Primeiramente, este é o sonho de Quinn Fabray que cobiça a vida prolongada de Rainha, afinal, elas vivem 5 anos a mais, é comprovado. Com isto vieram os dramas que foram gerados com peso a mais nos clichês dos filmes da Disney. Em geral: o baile em si.

Confusões não faltaram. Sobraram. Kurt que após retornar ao McKinley torna-se silenciosamente alvo dos ‘bullins’ é acompanhado pela patrulha de Karovsky e Santanão. Isso não foi o bastante para protegê-lo e ao receber o prêmio de ‘Rainha do baile’ Kurt revive o mesmo drama de Blaine quando numa mesma ocasião foi vítima de homofobia.

Quando o anuncio é feito toda a expectativa despenca e deixamos de ligar para quem poderia ter ganhado e sim para aquele ato de preconceito. Sempre vi Kurt como uma pessoa corajosa e não obstante a isto ele retorna ao palco e recebe com orgulho o prêmio soltando o jargão que o momento pedia: “Chupa essa Kate Middleton”.

Como a banda favorita do Figgns, Air Supply cancelou, o baile foi de New Directions e seguindo o pedido de Sue de não fazer a performance de “Run, Joey, Run” (Mr. Schue deveria pedir desculpas a América por essa) e o mash-up de “Crazy In Love” e “Hair” fomos mesmo é de Rebecca Black. Pior música do mundo, ou não, a famosa “Friday” embalou o baile em uma versão masculina e trouxe fun, fun, fun. Ainda acho que “Run, Joey, Run” ficaria melhor, mas...


De volta aos dramas, temos Artie tentando reatar com a Brittany. Sua tentativa de reconciliação só rendeu mesmo um bom solo e uma foto para o álbum do baile anual. Contudo, Artie fez uma participação muito divertida no episódio tentando batizar o ponche (clichê!!!) junto ao parceiro mal-conduta Puck. Impagável mesmo, a meu ver, é Sue tentando o torturá-lo. “Você é o pior detido de todos os tempos! John McCain está se revirando no túmulo agora”.

Vale destacar o retorno de Jesse nesse episódio que deve ser um personagem regular da série ao menos até o fim da temporada. Seu dueto com Rachel foi a prova de que ele é um cantor muito melhor que Finn. Ademais a performance da Srta. Berry de “Jar of Hearts” serviu como uma luva para o clima do baile e o triângulo amoroso com Finn e Quinn. E o que foi aquele tapa? It’s Quinny, Bitch!

Tivemos também mais um solo de Blaine que a essa altura já deve ter mais solos contabilizados que qualquer um na série. E por último, mas não menos importante “Dancing Queen”, ótimo número musical de Mercedes e Santanão que embalaram um final de episódio meio balada gay. Mas tudo bem.

Outras observações:

  • Nunca pensei que diria isso, mas adoro o casal “Puckizes”.
  • Também nunca pensei que diria isso, mas não é que Karovsky finalmente aprendeu que não dá para amarrar cadarços de olhos vendados e sem as mãos.
  • Sam convidando Mercedes para dançar e dizendo que ela estava linda foi esperado, mas não deixou de ser emocional.
  • Hilário Kurt falando de Santanão de vermelho, o diabo em pessoa. Eu ri.

Promo do episódio 2.21 ''Funeral''

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