"Só os melhores amigos ficam depois da festa acabar, para ajudar a limpar a bagunça".

Com essa afirmação tivemos o início do fim de Desperate Housewives. Como fã fiel da série, desde sua sensacional primeira temporada, dói no fundo da alma escrever isso. Porém, é um fato. Então, cabe a nós curtirmos bastante essa última temporada que, pra mim, começou muito bem. Mesmo. Adorei o episódio. Acho que ele conteve os grandes atrativos da série:

  • As ótimas tiradas de humor e sarcasmo! Afinal, o que foi a Gaby se apresentando como Susan para o novo vizinho?! Muito bom! E a cena da mesma, com a Bree, no carro? Teve também a Renee já se atirando para cima dele... Não sei se vocês concordam comigo, mas o eixo principal foi tão forte, que a ótima Vanessa Williams ficou um pouco...bastante... de lado.
  • Excelentes histórias para as personagens! Apesar de que nessa temporada, ao que parece, teremos UMA norteando a vida das quatro, tenho certeza que será muito bem desenvolvida pelos produtores.
A temporada passada acabou com o assassinato do padrasto da Gaby, pelo Carlos, e a aparente cobertura das desperate housewives.

Desde o início do episódio, Secrets That I Never Want to Know, eu só pensava “não vai dar certo, não vai dar certo, não vai dar certo”. E, ao ver as reações da Lynette e da Susan, principalmente, não consigo pensar de forma diferente.

NÃO VAI DAR CERTO…. não sei dizer “quando” tudo cairá, “como” e tampouco de quem será a “culpa”…. mas, não vai dar certo! Não tem como dar!

Ainda assim, será a grande prova de amizade para as queridas donas de casa desesperadas. Como lidar com o peso de ser cúmplice de um assassinato? Como isso afetará a amizade delas, seus respectivos casamentos? Como sempre, a narração da Brenda Strong foi excelente e me fez tentar colocar no lugar delas: eu faria o mesmo pelas minhas grandes amigas? O politicamente correto me forçaria a dizer "não", mas é complicado, né?

Para a Lynette: a dor de ter que lidar com tudo isso, além do fim do casamento com o Tom! Essa é a minha personagem (e atriz) favorita desde sempre e eu ADORO a química entre a Felicity Huffman e o Doug Savant! O que foi a cena dela pedir ajuda pra ele, após o pesadelo? Ou quando eles decidem dar a notícia para os filhos?

Para a Gabrielle e o Carlos: como lidar com o peso do assassinato cometido? O alívio de ter o homem que a abusou morto será forte para manter os dois unidos e sãos? Porque, pra mim, isso é para surtar qualquer um.

Para a Bree: como conseguir esconder tudo do seu namorado policial que é that good in the sack?


Finalmente, para a Susan: como lidar com o peso de saber sobre um segredo que não queria ter que carregar? Essa sempre foi a personagem que eu menos gostei, mas não nesse episódio. Se os produtores quiserem, e a Terri Hatcher cooperar, tem tudo pra história dela ser ótima.

  • Least but not last: o mistério!

Nossa, que final de capítulo brilhante!


Ouvir a Mary Alice narrar, “Mas toda dona de casa sabe que quando limpamos uma bagunça, logo outra aparece. E nos encontramos de volta onde começamos”, enquanto a Bree abre um envelope que tem a mesma mensagem que foi enviada à querida narradora, e que a levou a cometer suicídio, foi incrível! Incrível! Eu não esperava por isso e fiquei boquiaberta! Foi uma excelente sacada voltar ao início da série, o que eu não imaginava acontecer por conta da temporada passada, repleta de referências à primeira.

O que a Bree fará? Compartilhará o medo, a dor, com as amigas? Ou guardará tudo para si, assim como a Mary Alice? Terá ela o mesmo final? Oh, eu espero que não!!
Desperate Housewives tem agora o desafio de fazer uma excelente temporada para honrar esses oito anos de lealdade de milhões de fãs por todo mundo!
Começou muito bem!


E vocês, o que acharam?

Abraços,
Viviane.
Ps: Se quiserem, visitem meu blog pessoal! words of leisure!

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