2 episódios, 2 acertos.

Até agora a 3ª temporada de “The Vampire Diaries” tem seguido rumos tênues em relação a trama principal que se seguirá pelos restantes 20 episódios que a compõe. Mas de subtramas genuinamente exploradas ela está cheia sendo capaz de colocar muitas outras séries no chinelo. Que episódio excelente, foi esse?

Cheguei a uma conclusão, TVD é a melhor série sobrenatural da atualidade. Ela descarta tramas com a mesma facilidade que inclui novas, sem deixar que essas transições dêem uma aparência de irregularidade. Não, TVD não é irregular, pelo contrário, aumenta o nível a cada semana. E com a lista de adjetivos positivos esgotados ainda na Season 2, só nos resta dizer que este episódio foi mais um acerto.

Se reclamei de Klaus na review anterior, foi para confirmar que Kevim Williamson lê minhas reviews. Finalmente, este deu ao híbrido a postura de vilão que não vi na Season Premiere e que Petrovinha tão bem comandava com muita promiscuidade na 2ª temporada. Mas, chega de comparações. O plano de Klaus é o de perpetuar a espécie, acasalar, fazer filho e criar novos monstrinhos. A tentativa de reprodução assexuada ainda não deu certo para Klaus o que ocasionou a morte de um bando inteiro de lobisomens.

Enquanto isso, Elena e Alaric dão mais um passo para a relação pai e filha que os dois tem criado ao longo destes dois episódios. Não duvido que, em breve, Alaric morra! Não que eu queira, mas ele é o próximo que deverá seguir a filosofia de Kevim Williamson de “Personagem deslocado? Vira defunto!”. É fácil perceber tais questões quando se há uma tentativa de tornar o personagem mais simpático. Isso explica os inúmeros diálogos de Alaric e Elena no episódio.


O roteiro continua bem afiado e em “Hybrid”, Mystic Falls que sempre foi palco para os twists de TVD é deixada de lado para respirarmos o ar das florestas de Tennessee e brincarmos junto ao Damon e Elena de “Lagoa Azul”. A química do casal está cada vez mais forte e divertida. Finalmente, Elena colocou a segurança de Damon em primeiro lugar e admitiu isso. Olho a olho. Mas pelo jeito, a barreira Stefan ainda encontra-se (não geograficamente) no caminho de Delena.

Stefan (Bad Ass Wanna Be) continua servindo de vadia do Klaus. Mas tudo indica que ele quer voltar. Ainda não consigo entender os motivos do Estripador por não abandonar o híbrido e o que o impede de voltar para Mystic Falls. A única explicação plausível seria a segurança de Elena e Damon. O mesmo vale quanto às intenções de Klaus, o que ele quer com o Stefan? O que Stefan quer com ele? Amizade colorida? Na minha terra, isso tem outro nome.

Outros personagens que se encontraram nesta temporada, são Matt e Jeremy. Nunca pensei que diria isto, mas o plot Chico Xavier está dando certo. Vicky e Anna (Ainda na ordem exata! Tem fila para atravessar a barreira entre os mundos?) agora se contradizem, uma pede ajuda querendo voltar e a outra (com ciúmes) pede para não confiar na primeira. É muita pressão para alguém que acabou de passar por uma fase Emo. Não duvido que o Jeremy volte a escutar NX Zero depois dessa.

Apesar de Elena, Damon, Stefan, Klaus e Alaric interagindo, o plot mais interessante ainda é da vambarbie Caroline. Não, ela não é uma prostituta, Sra. Lockwood. Se esse foi o motivo por prender a Carol, pode soltá-la. De tudo, só nos resta dizer: Daddy is back! Quem aí lembra de Heroes e do Noah Bennet? Acho que ele errou de série e de filha (Volta pra Claire, Noah!). Adoro os twists familiares que TVD faz. Quanto a Tyler, foi interessante ver sua mãe tendo de lidar com o fato de que mora com um fã da Lady Gaga. Sim, ele é um monstrinho!

Para finalizar preciso agradecer a CW por desviar toda a sua verba para efeitos especiais para TVD! Aplausos. Os cenários excelentes, as lutas, sanguinho para todo lugar, olhos dilatando e o empurrãozinho do Damon na Elena foi digno de um Emmy. Não estou brincando. A 3ª temporada tem tudo para superar a 2ª que foi A temporada. O que acham? Comentem!

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