E é, infelizmente, com um episódio morno que Weeds encerra seu 7º ano (mas com um belo sorriso de dona Nancy). A temporada começou mediana também, mas depois entrou nos eixos com episódios como “A Hole In Her Niqab", "Object Impermanence" e “System Overhead".

E terminou sem cumprir as expectativas que criou.

Silas, obviamente, foi quem se moveu para pedir perdão. Não que Nancy nã admitiu seus erros. Muito pelo contrário. Desde o "Qualitative Spatial Reasoning" ela vem tentando consertá-los. Mas Silas, né... colocou a mãe em MAIS problemas que a madame Botwin não achou nem tempo para respirar.

O garoto foi lá e chamou Jill, a “invejosa e sequestradora de bebês”. Ela faltou dar pulos de alegria ao ter a oportunidade de atazanar a vida de Nancy. Mas acabou que ela não é exatamente uma “louca”, e sim a irmã que sai limpando a bagunça da outra irmã aventureira.

E ela ama Steve. Foi ela quem cuidou dele enquanto Nancy estava na prisão. E foi ela que ele aprendeu a chamar de mãe. Complicado, não? Para acabar com tal complicação, Andy finalmente se fez útil. A família então terminou unida e o bebê Botwin com duas mães... o típico “felizes para sempre”.

Não o que a gente esperava!

Mesmo sendo o veredicto mais “justo”, eu queria ter visto uns puxões de cabelo, uns arranhões. Discussões no metrô? Não foi o bastante. E além do mais, Weeds nunca fez a “linha justa”, os personagens vivem se “dando mal” (para não usar um palavrão mais adequado pra eles) e, muito raramente eles encontram a sorte.

O único que seguiu essa “lei” foi Shane. A mãe se sacrificou por ele uma vez. Agora foi a vez dele fazer o mesmo por ela. A cena da discussão entre ele e o detetive foi, sem dúvida, a melhor e mais emocionante desta Season Finale. E Shane, como sempre, usou sua inteligência (bem ao contrário de Silas) para proteger a mãe. Vamos ver o que vai ser de um Botwin dentro da polícia – e logo aquele que deveria estar mais longe dela.

O plot de Doug terminou com um ponto de interrogação e uma “vingancinha” bem divertida. Dougão-Garanhão bem que tentou usar sua secretária para conseguir livrar a empresa do buraco. Tentou, né. Porque a espertinha só tem cara de boba e colocou Doug e seu colega Whit Tillerman em xeque... fazendo com os dois devam “favores” à ela. Bem feito!

Um outro plot que terminou com ponto de interrogação foi o de Andy e Maxeen. A terapeuta-fofoqueira anunciou a gravidez da artista com um tal de “Lanny”... que pode muito bem ser um “Andy”... Será que o clã Botwin vai ter mais um membro mesmo? Podia era ter mais espaço para Andy que ficou apagadinho, apagadinho nesta temporada.

E esta, certamente, foi a pior temporada de Weeds. Não que tenha sido de todo ruim! Mas a série já teve seus melhores momentos. (Inclusive Nancy Botwin já teve melhores momentos para tirar a roupa... e desta vez ficou um pouco forçado. Tentativa de conquistar mais audiência no meio de tantas estréias?).

A Showtime até agora não anunciou uma 8ª temporada. Porém, o término de Do Her/Don't Do Her com a família numa nova casa e uma arma apontada para Nancy deixa muito em aberto. Espero que Weeds seja renovada e consiga concluir sua história com chave de ouro.

E espero que seu provável próximo ano seja melhor que este. Principalmente em relação a Andy, que é um excelente personagem e merece mais espaço ao lado de sua obsessão. Mas, sobretudo, que Nancy encontre seu lugar de descanso... porque 7 anos correndo “atrás da vida” deve ter cansado nossa leoa favorita.

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