O dia que eu quis matar Sheldon Cooper.

Assim como Leonard, finalmente entendo o "bullyng" que "The Big Bang Theory" tem sofrido. De tal modo, sinto vontade de estar ao lado dos bullys para poder bater em Sheldon e chupar os ossos dos roteiristas por fazerem um episódio digno dos momentos mais infantis da TV americana.

Logo você deve supor que minha indignação parte de cenas de pura "vergonha alheia" que vimos neste 5x17. Ou seja, você está certo. Primeiramente, queria dizer que Jim Parson não é culpado por aquela abominação. Ele é um ótimo ator, tem bom timing nos diálogos e sabe como fazer a velha comédia física. Porém, os roteiristas tiveram a brilhante de idéia de levar o personagem a beira do abismo, rir da cara da audiência, torná-lo o ser mais estúpido do mundo (quando deveria ser o inverso) e nos fazer ter vergonha por assistir algo do gênero.

Quem diria que a genial invensão do Pedra, Papel, Tesoura, Lagarto, Spock (Viva Sam Kass) poderia ficar cansativa? Ou que Cripke poderia ser menos irritante do que Sheldon? Outra surpresa, desta vez positiva, foi ver que Leonard teve algumas das melhores tiradas do episódio como a que citei no início da review, onde este compreende o porque dos bullys fazerem o que fazem e até mesmo o apoio ao duelo de armas.

E se por um lado Sheldon praticando esportes, correndo como um louva-deus gigante e sendo a criança que vive em seu interior conseguiu nos incomodar, Amy, Penny e Bernadette conseguiram servir de ressalva. Afinal, pude apreciar os bons diálogos das atrizes que, a propósito, possuem ótima química com as boas (apesar de cansativas) piadas de cunho homoerótico. Confesso que ria só de olhr para o quadro, especialmente pela imagem de Penhão (o homem que existe no interior e na pintura de Penny).

Por conseguinte, eu deveria ter previsto que um episódio onde Sheldon está de calça roxo-fluorescente e cabelo em potencial Franja-Bieber-Quero-Ter, estaria no grau de mediano para baixo. E foi o que ocorreu aqui. Até mesmo Raj citando Harry Potter soou como uma tentativa forçada do roteiro de fazer referência a algo, acompanhada de uma piada gratuita sobre varinhas.

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