Na reta final, Desperate Housewives continua tendo uma imensa capacidade de nos proporcionar episódios os quais conseguimos ter todos os tipos de sentimentos: alegria, tristeza, aflição, angústia. Como fará falta quando acabar...

“Is This What You Call Love?” começou com uma grata surpresa: Lynette e Frank em um inesperado segundo encontro, após um primeiro que foi absolutamente desastroso. Claro que isso levou a momentos engraçados, como ela convida-lo para, literalmente, comer sobremesa na casa dela, falar que era uma v... na escola. A tentativa de consumar a relação também foi ótima, com a disputa para ver o que seria feito com a luz. Dois pontos positivos disso tudo: 1) No final, de fato a Lynette começou a superar o fim do casamento. Cada vez mais, tenho desistido de ver o Tom de volta, então, que ela comece a tocar a vida dela, né? E o Frank se mostrou ser um cara muito legal, principalmente quando ele reconhece nela uma mulher incrível; 2) A Lynette descobrir, através da Renee, que a Bree voltou a beber. Mas, sobre isso, escreverei no final.

Inclusive, que tristeza deu ver as três (Lynette, Susan e Gaby) vendo a Bree, discutindo seu comportamento e falando que ela não é mais problema delas, enquanto esta falava para mais um estranho que não as conhece.

Adoro quando temos episódios que a Juanita tem destaque. A menina é ótima e sempre revela bons momentos da Gaby, como as duas preparando os cupcakes, que foi bonitinho.

O que foi aquele cartão que falava que a Juanita cheira a presunto? Ao mesmo tempo, ri como sempre da reação da Gaby: “você gosta de presunto” (risos)

Não tinha como duvidar que a Gaby escrever o bilhete em nome da paixão da filha daria errado, mas que coisa mais chata essa mania de americano de achar que tudo é assédio sexual. Mas o ponto alto do episódio, no que diz respeito a mãe e filha, foi o diálogo entre as duas. Deu muita dó ver a filha falar que a mãe sempre mente pra ela. O resultado final, ver as duas na clínica para visitar o pai, foi lindo.

Uma das minhas maiores tristezas, quando Desperate Housewives deu um salto de cinco anos na quinta temporada, foi a eventual saída da Julie, que sempre nos proporcionava bons momentos com a sua mãe, visto que ela sempre era mais adulta e sensata. Por isso, adorei quando a Andrea Bowen entrou na casa, ainda mais com aquele barrigão. Acho que a reação da Susan, de não aceitar que a filha dê seu neto para a adoção, é totalmente compreensível mas, quando ela falou que aceitaria participar do jantar, pensei: “tenho certeza que vai sabotar”. Oito anos vendo a série nos leva a prever o comportamento das personagens, mas ainda assim, foi bem engraçado. Esse tempo todo acompanhando Desperate fez também com que eu não ficasse surpresa com as coisas que a Julie falou para a mãe naquele maravilhoso diálogo entre as duas, de como foi a separação dos pais pra ela, como ela cuidou da mãe e não o contrário. Surpresa não foi, mas doloroso, sim. Também achei lindo o diálogo do Mike com a enteada. Mesmo a Susan sempre fazendo as suas típicas trapalhadas, é inquestionável o amor que sente pelos filhos. Verdade!

Agora, sério: quero a velha Bree de volta, com sua compulsão por limpeza e modos sociais. Não mais a essa compulsão por bebidas e sexo. Deu muito nervoso vê-la com aquele Jerry, como ela não o reconheceu após duas noites.

Como tenho implorado nas últimas reviews, finalmente as amigas ficaram sabendo que ela voltou a beber e viram que, mesmo tendo suas razões antes, abandona-la agora parecia mesquinho. E era mesmo. Isso nos levou ao confronto entre as quatro.

Juro pra vocês que meus olhos encheram d’água, quando a Bree contou que tentou se matar por conta das três que estavam na sua frente e como a Lynette fechou a porta na cara dela, quando tentou se desculpar e contar tudo. Que quando a situação ficou complicada, todas caíram fora (off you went!). Mas o pior de tudo foi ouvir a Bree falando que não quer que as coisas voltem a ser como antes.

Isso levou a cena do bar, com aquele homem nojento tentando agarra-la a força. Foi um alívio absurdo ver o Orson ali, mas não sei se acredito que as amigas ligaram pra ele, ou se não era ele quem ficava vigiando dentro do carro.

De qualquer forma, tivemos nesse episódio um alívio do mistério sobre quem tem mandado os bilhetes pra Bree, ou sobre como está a investigação sobre o padrasto da Gaby. Mas acho que voltará logo.

Esse foi “Is This What You Call Love?”. Repleto de diálogos lindos e intensos. Um belo episódio.

Ps1: Foi ótimo ver o Mike tentando alertar a Susan para a barriga da Julie né?

Ps2: Visitem meu blog, quando quiserem: wordsofleisure.com

Ps3: Desculpem-me pela demora em postar essa review.

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