Nunca deixamos o lado A.
Pode parecer precipitado afirmar qualquer coisa até que os roteiristas de "Fringe" nos digam ou ponham em tela algo de concreto, mas esse foi o meu primeiro pensamento após o excelente "A Better Human Being". Afirmação esta que faço com dúvidas mas com embasamento. Base que tiro de pequenos detalhes, pois Fringe é uma série onde segundos em tela são cruciais, pequenos diálogos são substanciais e detalhes revelativos.
Eis minha teoria. Estamos no lado A das temporadas passadas. Acredito que a única alteração não seja espacial ou temporal, mas mental. Todos foram "empatizados" a esquecer Peter em alguma espécie atípica de "lavagem cerebral" causada pela Máquina do Apocalípse. Outro fator que dá alicerce a esta teoria, além da quantidade absurda de azul que vimos nos últimos episódios em roupas e objetos, é o diálogo de Walter com Olivia no laboratório, onde na tentiva de tentar explicar as alterações nas memórias da personagem ele repentinamente diz ter "perdido o pensamento". Situação semelhante a de quando tentamos lembrar de um sonho; o qual sabemos que aconteceu, mas não nos recordamos em detalhes.
A impressão que fica é de que há uma barreira nas mentes de Olivia e Walter que faz das lembranças sonhos distantes e que agora começa a romper exponencialmente. Mas então, por que Olivia é a única que se recorda? A resposta é simples: o cortexiphan. As injeções feitas por Nina Sharp ativam o habilidade "empata" que Olivia possui, que é justamente a capacidade de romper as barreiras que limitam nossos sentimentos e memórias em relação a de outras pessoas. Como no caso de Olivia parecem haver duas memórias, dois sentimentos, seria plausível dizer que a personagem tem tornado-se empata em relação a si mesma.
Em suma, a teoria das memórias alteradas seria suficiente para explicar simples questões. Desde o fato de ninguém saber da existência dos observadores, até o porque de ninguém ter conhecimento da existência de Peter.
Outro fator que me faz acreditar que a trama progride no lado A é a aceitação de Peter de que ali, diante de seus olhos, estava a Olive pela qual se apaixonou. Acredito que os roteiristas não teriam motivo algum para fazer com que o personagem cometesse o mesmo erro da temporada passada. Afinal, seria desnecessário fomentar esse drama novamente, a não ser que eles tenham a intenção de taxar Olivia de "corna-universal".
Ademais, Olivia agora encontra-se em cativeiro, junto a Nina Sharp que comprovou a teoria de que havia sido substituída por um metamorfo-humano. Por outro lado, Walter e Lincoln estão cientes de que Olivia estava sendo injetada com Cortexiphan dando à eles a primeira pista sobre os planos de Jones e Nina. Com o sequestro, a impressão remanescente é de que os dois precisaram de Olivia, do mesmo modo que Walter precisou dela para desativar a Máquina do Apocalípse em "The Last Sam Weiss". Resta saber para que suas habilidades serão utilizadas. Teorias?
Além de nos fazer confrontar com o conceito de empatia novamente, o caso dessa semana também traz referências ao piloto de Fringe, onde em determinado momento Peter chama Walter de Dr. Frankeistein devido aos experimentos que realizava. Neste episódio, vimos que o doutor que realizou os experimentos de empatia se chamava Frank e, para completar, em determinada cena, ele ainda dialoga com Peter falando com ironia sobre sua arrogância ao tentar "brincar de Deus", como o próprio Dr. Frankeistein fazia ao tentar trazer pessoas mortas a vida.
Fringe, como de praxe, superando-se em analogias.
Em suma, a teoria das memórias alteradas seria suficiente para explicar simples questões. Desde o fato de ninguém saber da existência dos observadores, até o porque de ninguém ter conhecimento da existência de Peter.
Outro fator que me faz acreditar que a trama progride no lado A é a aceitação de Peter de que ali, diante de seus olhos, estava a Olive pela qual se apaixonou. Acredito que os roteiristas não teriam motivo algum para fazer com que o personagem cometesse o mesmo erro da temporada passada. Afinal, seria desnecessário fomentar esse drama novamente, a não ser que eles tenham a intenção de taxar Olivia de "corna-universal".
Ademais, Olivia agora encontra-se em cativeiro, junto a Nina Sharp que comprovou a teoria de que havia sido substituída por um metamorfo-humano. Por outro lado, Walter e Lincoln estão cientes de que Olivia estava sendo injetada com Cortexiphan dando à eles a primeira pista sobre os planos de Jones e Nina. Com o sequestro, a impressão remanescente é de que os dois precisaram de Olivia, do mesmo modo que Walter precisou dela para desativar a Máquina do Apocalípse em "The Last Sam Weiss". Resta saber para que suas habilidades serão utilizadas. Teorias?
Além de nos fazer confrontar com o conceito de empatia novamente, o caso dessa semana também traz referências ao piloto de Fringe, onde em determinado momento Peter chama Walter de Dr. Frankeistein devido aos experimentos que realizava. Neste episódio, vimos que o doutor que realizou os experimentos de empatia se chamava Frank e, para completar, em determinada cena, ele ainda dialoga com Peter falando com ironia sobre sua arrogância ao tentar "brincar de Deus", como o próprio Dr. Frankeistein fazia ao tentar trazer pessoas mortas a vida.
Fringe, como de praxe, superando-se em analogias.
Easter Eggs:
O Glyphes Code da semana soletra "HENRY". Nome que nos remete a dois personagens diferentes, primeiro: o filho de Bolivia, aquele que supostamente não existe na atual linha temporal e segundo: o taxista do episódio 3x01 "Olivia". Como os últimos glyphs tem servido de pistas para os próximos episódios, fico com a teoria de que veremos o bebê ou o taxista em breve:
Além de Henry, é possível fazer outra ligação entre o episódio "Olivia" e "A Better Human Being". Perceba que o guarda que conversa com Olivia no 3x01 é o mesmo que encontra o corpo do Dr. Frank neste 4x13. Confira:
O observador aparece do lado de fora da loja de conveviência, no instante em que Peter entra para procurar Olivia. Note ainda a quantidade de azul, vermelho e amarelo nesta cena. Confira:
Já a pista do episódio anterior não havia ficado clara até o momento em que Walter usa as abelhas como exemplo do conceito de empatia. Vimos no colégio de "Welcome to Westfield" a seguinte frase: "Killer Bees" (lê-se, abelhas assassinas) em referência ao que veríamos neste episódio: os irmãos que usam a empatia (habilidade das abelhas) para matar. Confira:
Divertido saber que o Slusho está de volta. Ainda mais divertido saber que na realidade de Fringe existe uma nova versão do produto, o Slusho Pops (picolé!). Para quem não sabe, essa bebida é marca registrada de J.J. Abrams que costumava usá-la em Star Trek, Cloverfield, Heroes, e até mesmo Alias. Se ainda não familiarizou com o produto, basta recordar de alguns pôsters da série onde é Walter quem aparece com um copo da bebida. Confira:
Primeiro easter egg da Gene? : P
A música que toca durante a preparação do chá de Walter é The Ghost Who Walks por Karen Elson.
Até semana que vem galera!
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