É preciso um fugitivo para pegar um fugitivo.

A série tem potencial, pelo menos foi isso o que ela apresentou neste primeiro episódio. Nada excepcional, os diferenciais são poucos e os clichês vêem em dose dupla. Contudo, a série cumpriu o que prometeu, mas como quem espera muito mais dos geniais produtores de “Prison Break” me decepcionei. Esperava agilidade, menos diálogos e mais explosões. No quesito diálogo, todos foram muito bons, consegui me apegar a alguns personagens e outros nem tanto. No somatório, foi um ‘piloto’ mediano. Agora, é cedo para julgar a série como um todo?

Quando se trata de séries de tramas semanais fico sempre com um pé atrás e, neste caso estou com os dois pés e uma faca no bolso. Temo principalmente que a série reúna pouco entretenimento daqui para a frente como fez no piloto. Afinal, convenhamos que um piloto, como primeiro episódio de uma série, deve impressionar e levar o público a querer continuar acompanhando tal série e me irrito seriamente quando fazem um piloto com cara de episódio de meio de temporada.

Neste caso, vale ressaltar que ao menos os personagens foram apresentados, o que me fez lembrar bastante o piloto de ‘House’. Aos poucos a equipe de ‘cons’ e ‘cops’ foi sendo reunida e os gênios vão sendo apresentados, é claro que uns mostram mais potencial do que outros, mas vamos por parte.

Do lado da lei estão Charlie Duchamp e Ray Zancanelli. É claro que como bom fã de “Prison Break” eu não poderia deixar de citar que prefiro bem mais a equipe de fugitivos, estes mesmos que foram contratados para compartilhar com a força-tarefa suas habilidades em fuga com o objetivo de capturar outros bandidos. São eles: Sean Daniels, Lloyd Lowery e Erica Reed.

Devo dizer que dentre estes o personagem que mais me interessou foi o Lloyd, afinal ele têm os requisitos que tanto gostamos, inteligência e alívio cômico. O Shea também apresenta um pouco do mesmo com uma dose extra de humor negro. A Erica também me chamou a atenção, é claro que com todo o seu apelo sexual e o fato dela ter cara de boazinha sem ser, foram contribuintes neste caso. Ray e Charlie são do tipo de policiais que terão de fazer as escolhas difíceis, como visto no primeiro caso, o primeiro age de forma rápida sem pensar duas vezes, já o segundo age com a razão.

O elenco não é ruim, os atores não são dignos de prêmios ou algo do tipo, mas acredito que ainda é cedo para falar sobre isso.

Como citei, a série deve ser de agrado ao público dos EUA, já que não possui uma trama sólida central, apenas casos semanais. Já isso não me agrada. De fato, o potencial de “Breakout Kings” é inegável, sei que é difícil julgar uma série pelo ‘piloto’ já que muitas começam de forma sensacional e não engajam e outras começam devagar para depois pegar o embalo. Já tive várias experiências com isto e acredito que a série deve melhorar daqui para frente. Vou continuar acompanhando e vocês?

PS.: Robert Knepper fará participação em 4 episódios da série. E para quem esperava ele neste episódio, não viu. Calma gente, ele vai aparecer ainda, só não foi nesse piloto.

Promo do episódio 1.02 ''Collected''

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