“Eles olharam para cima, viram Ícaro voando pelo céu, tomando-o como um Deus. Eles ficaram maravilhados – Walter

Só tenho a concordar mais uma vez comigo mesmo. Fiquei maravilhado com o Walter no episódio. O caso foi interessante e a trama central ainda melhor, mesmo que tenho sido desenvolvida em menor escala. John Noble se mostra o gênio que é e quando ganha quase 30 minutos de episódio só para si, mostra o que já sabíamos a tempos: “Fringe” é a melhor série da atualidade. E a propósito, todo fã de “Lost” e até os que não são, sorriram com a aparição do nosso eterno Dude no início de “Os”, não sorriram?

Na sala da segurança da Massive Dynamic Walter e seu funcionário riam enquanto fumavam maconha. Bem inusitado e tenho que confessar que só de ouvir aquela risada de Jorge Garcia no começo do episódio, os outros 40 minutos poderiam ser uma total porcaria que eu ainda amaria “Os’’.

Vimos que o escritório de William Bell é a chave para a resolução de muitos mistérios e por isso o que eu mais desejo da série agora é mais um de seus episódios dos anos 80 que conte a história deste cientista magnífico. Belly deixou muitos segredos e ao mesmo tempo revelações cruciais para a salvação do nosso universo e agora com seu retorno as coisas ficarão tão fáceis quanto complicadas.

Sabíamos que a jornada de Walter e Peter a 25 anos atrás causou estragos no delicado equilíbrio entre os mundos e esse desequilíbrio foi mais uma vez gancho de um episódio da série. Por isso gosto tanto de “Fringe”, a trama é muito bem amarrada e dessa vez não foi diferente. O resultado da fusão de dois dos mais densos elementos da face da Terra resultaram em um elemento mais leve que o ar, mais uma prova das anomalias que Walter causou com o seu ‘cross-over’. E com isso, vamos ao caso da semana.

Mais uma vez o amor de pai e filho entra e pauta na série e não estou falando de Walter e Peter e sim do cientista que acidentalmente misturou os elementos da fórmula do Red Bull. Assim pessoas passam a não só andar, como também a voar após uma injeção de Lutécio e Ósmio, dando-nos mais um caso onde as leis da física são irregulares. O sonho de um pai de curar o seu filho, desculpa aê roteiristas, mas este plot já está cansado.

Voltando a Massive Dynamic, Walter trás de volta Belly após um badalada de sino. Foi bem estranho. Como assim algumas vibrações trarão a energia/alma de William Bell para o seu caminho. Foi meio complicado, mas isso não deixou o episódio ser menos brilhante. Agora Belly está no corpo de Olivia, provavelmente por suas habilidades cortexiphans. Com isso Belly poderá decodificar os discos/memórias dos metamorfos que Peter coletou. Mas como isso irá decorrer na trama? É esperar para ver

PS.: Foi muito bom ver Olivia e Peter juntos de verdade como namorados de mãos dadas e tudo, uma pena que a relação vai ter que dar uma freada com essa possessão (para não dizer demoníaca) da Belly na Olivia.

Easter Eggs:

  • O observador, como de costume, apareceu em mais uma cena do crime. Não foi muito fácil encontrar ele, mas tio Google está aí para isso, certo? Ele apareceu na tela duas vezes e quem respirou perdeu. Nas duas fotos a seguir é possível vê-lo. Pegue-o se puder:

  • Reveja o momento em que Jorge Garcia (funcionário da Massive Dynamic) e John Noble (Walter Bishop) contracenam juntos no início do episódio:


    • O Glyphs Code da semana foi bem fácil de ser interpretado. Os cinco 'glyphs' formaram a palavra EARTH que no português significa Terra. Tudo haver com o drama de Walter tentando salvar nosso planeta do rompimento das leis da física. Confira:

    Promo do episódio 3.17 ''Stowaway''

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