Título da review
Sangue, sexo e mais sangue nesta última temporada de Spartacus, que veio para menosprezar todas as anteriores.


Spartacus: War of the Damned é com certeza a estreia mais esperada do ano. Além de ser a terceira (ou quarta, no geral) temporada, será também a última, já que os roteiristas resolveram sair quando ainda estavam ganhando, ou seja, veremos um clímax violento no fim desse ano.

Felizmente, a qualidade da série não diminuiu, mas também não aumentou. As cenas das batalhas, por mas que sejam bem trabalhadas, sempre mostram a mesma coisa, até, claro, o cavalo ser estripado, chocando a população geral, e a última cena, na qual Spartacus faz a limpa na vila (uma limpa que já cansou por ser algo bastante previsível), degolando os dois grandes vilãos do episódio que nem se sentiram na necessidade de erguer uma espada e ainda achavam que conseguiriam acabar com Spartacus SOZINHOS, sendo que nem um exército de vários outros homens conseguiu.

Spartacus passou do modo vingança para o modo político e social. Ele não quer mais se vingar, afinal todos aqueles que fizeram parte de sua emblemática sobre Sura já morreram. Agora, ele precisava arrumar algo maior para lutar contra, sendo o líder de um povo que completamente precisa de mudanças. Perceba, porém, que mesmo ele querendo tal feito, há também muito que precisa ser feito dentro da própria comunidade dos sem terra, como por exemplo, arrumar outras formas de alimentar o povo e protegê-los do frio do inverno.

Como mais da metade do elenco foi dizimado no final do ano passado, novas caras precisam aparecer e é aí que entra a casa de Crassus, com seu filho e sua mulher. Logo de cara, foi um choque perceber que ele trata os escravos como se fossem pessoas normais, ele não subestima os gladiadores em geral, ou seja, também não subestima Spartacus. O cara sabe reconhecer as qualidades do inimigo, ao contrário de Glauber, que se achava superior ao Spartacus.

É como se Craussus não fosse um inimigo, na verdade. Ele compartilha de várias opiniões de Spartacus e sente como se tivesse mais respeito do que recebe, e para isso ele quer ficar na frente de seus competidores de qualquer forma, como vimos, ele basicamente manipulou tudo e todos para que Spartacus matasse quem estava na vila para que o futuro imperador ganhasse passe livre durante a batalha.

Ainda na casa de Craussus, temos o filho dele, que desde a primeira cena em que apareceu já tinha percebido que era gay, pela forma de sentar. Depois de pegar na mão do ‘amigo’ então, não há mais dúvidas... Como as coisas na casa do pai provavelmente não serão tão livres, é provável que ela tenha que visitar Agron e Nasir. Só assim ele vai conseguir alguma ação.

A Cosplay de Ilithya também apareceu para deixar claro seu descontentamento pelo marido preferir a companhia da escrava do que a própria mulher. Adoro essa insegurança que todas as mulheres possuem naquela época e como sabemos, por ela ser uma cosplay, é provável que as coisas não acabem muito bem.

No mais, grandes expectativas com essa nova temporada, e tomara que achem um lugar para Crixus além de ficar consolando Naevia o tempo todo e que Gannicus acorde para vida de putaria e comece a se comportar como um líder.

P.S: Uma delícia mostrar Gannicus em um sexo grupal hétero só para cortarem a cenas direto pro Agron e Nasir no pós-coito. Isso é Starz levando a sério o conceito de direitos iguais.

P.S: Mesmo morta, Moira ainda não consegue fazer com que Spartacus se importe.

P.S: Se em um ano Spartacus não arrumou tempo de cortar o cabelo e fazer a barba, imagina como deve estar mais pra baixo.

P.S: “Quem mais está aí com você?” “MORTE” – Literalmente.

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