3 fósforos (episódios) que poderiam ter queimado em ritmo mais acelerado.
Após um episódio sólido como este 1x03, me agarro a duas perspectivas, de que esta seja a nova Fringe que caminha a passos largos quando se trata de mistérios e tramas centrais, ou a nova Person of Interest, isente de uma história ambiciosa e trama complexa (como a da primeira) e puramente um procedural policial.
E é por isso que me encontro no ponto morto com "Alcatraz". Pois, ao mesmo tempo em que a série apresenta um episódio bom, de um caso interessante, eu reviro os olhos pela falta de novas informações que estes 40 minutos poderiam conter.
O que houve de subsancial neste 1x03 foi a apresentação das origens do Doc, permitindo-nos conhecer o personagem, nos relacionar com o drama que este enfrentou no passado, identificar-nos com o mesmo e, ao mesmo tempo, descartando os famigerados flashbacks que são tão comuns nas produções de J.J. Abrams quanto gente brega no programa Esquenta.
A manobra do roteiro para isto foi nos apresentar um caso que remete-se diretamente ao personagem de Jorge Garcia, o Doc, que de maneira semelhante fora sequestrado quando criança. Isso torna ao mesmo tempo melodramático, mas crível as intenções do personagem e toda sua vontade de encontrar a criança com vida, já que o mesmo se espelha no garoto.
Outro diferencial, é que o prisioneiro da vez teve um destino diferente dos anteriores. Antes desse episódio, eu tinha a concepção de que era de suma importância que todos os 302 presos e guardas desaparecidos fossem tragos com vida para a nova Alcatraz para que juntos pudessem ceder as informações que solucionariam o quebra-cabeça principal da série. Mas pelo visto, alguns são descartáveis, tanto quanto este episódio pode ser.
Em suma, o saldo final do episódio não é negativo, porém, também não é positivo. Porque a trama mostrou-se estagnada e sem pressa para a resolução de mistérios, novamente neste total de 3 episódios. E você, quais são as suas perspectivas? Procedural ou mistério?
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