Como em um passe de mágica, The Big Bang Theory faz um episódio quase sem falhas.

Os roteiristas de "The Big Bang Theory" começam o ano de 2012 com um acerto. O episódio "The Shiny Trinket Maneuver" foi em seu saldo final positivo e se me permitem o trocadilho, devo dizer que a mágica do roteiro funcionou, já que este 5x12 trouxe piadas bem executadas e dinâmicas divertidas.

Um dos motivos pelo qual este episódio foi excelente foi o destaque as odiadas (não por mim) Amy e Bernadette. As duas personagens desde que tornaram-se parte do elenco fixo tem aparecido até mais do que Raj e, no caso deste episódio, Penny. Para mim, não há pelo que reclamar das duas neste episódio. Pelo contrário, as duas deram um toque de mágica a este que foi um episódio a se elogiar.

Me diverti com a troll face de Bernadette em seu método de como tratar crianças, ainda mais do seu olhar "te pego na saída". O show de mágica foi simplesmente impagável e ainda serviu para dar gancho ao drama sobre os futuros filhos do casal, Howardette (pior shipper ever).

Por falar em shipper, Shamy (motivo de shame para alguns fãs) voltou com força neste episódio. Confesso que não gosto de ver Sheldon sempre se envolvendo no mesmo melodrama com Amy, mas não achei que, desta vez em especial, Sheldon foi descaracterizado pela relação com a "namorada". Afinal, o personagem não é nenhum "boyfriend material" e continua o mesmo intocável e egoísta que amamos odiar. Prova disto, a atenção nula do personagem para com Amy.

Vale destacar ainda a Coala Face de Sheldon, que apesar de ficar numa posição abaixo na lista de melhores expressões do personagem, logo atrás do sorriso esquizofrênico, foi muito divertida de se ver. Ainda melhor é seu diálogo com Leonard no ambiente virtual do jogo Red Dead Redemption.

E por falar em referências, eis que Raj tem a grande sacada do episódio ao citar o Expresso Hogwarts de "Harry Potter". Só perde para sua paixonite pelas Saga Crepúsculo e pelo best seller "Comer, Rezar, Amar". Aliás, devo confessar que adoro essas alusões feitas pelo personagem a ícones da cultura pop, que ficam ainda melhores com seu sutaque indiano.

Ainda me resta elogiar o beijo fatal de Shamy. Apesar de alguns contarem os segundos para ver essa relação acabar, eu prefiro deixar meu relógio de maquinista no bolso e esperar para que esta dinâmica dure o tempo que for preciso com o objetivo de nos trazer momentos divertidos como este.

PS.: Bom saber que não sou o único a odiar o filme do Lanterna Verde.



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