Um novo tempero no meio de toda aquela loucura.

Quando soube que Paul Rudd iria participar de Parks, pensei que seria para um papel bem menor e muito menos complexo. Além de ser o concorrente de Leslie nas eleições, ainda traz novas formas de lidar com a campanha de uma maneira completamente hilária.

Não teve como segurar o riso no meio daqueles anúncios do candidato, aquele típico filinho de papai que claramente não consegue prestar atenção no que as outras pessoas falam. Ele é tão idiota que genuinamente acreditava que iria consegue fazer com que Leslie desistisse da camapanha. Obviamente isso não vai acontecer, já que ela pensa nisso desde os 10 anos.

As ideias opostas que Leslie e Benn tiveram só mostra o tanto que eles se completam. Além do mais, Benn passou muito tempo treinando na hora de fazer a narração do vídeo com Tom. De longe, uma das melhores cenas do episódio inteiro.

Tivemos também Ron e Chris passando um tempo juntos. Ron ficou muito entusiasmado quando Chris o chamou para participar de uma demissão e acho que nunca vi o cara tão feliz igual naquele momento. Ficou entediado em ver Chris e até tentou fechar a porta automática na cara dele, mas nem rolou.

Parks é cheio de coração. Em questão de segundos, consegue passar de comédia física para humor ácido para fofura e é isso que faz a série ser tão especial. Entende perfeitamente quais momentos precisa fazer alguma sequência nonsense e entende também quando precisa deixar a comédia de lado e deixar os atores brilharem sozinhos.

PS: Inapagável a cara que Andy fez quando descobriu que deixou um cara qualquer mexer com o pênis dele, só para depois ser bombardeado pela ambulância, bem na cara.

@marcoacpontes
 
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