GLEE

Girls time.

Após um hiatus de pouco mais de um mês, Glee retorna com um episódio bacana que vem para inverter por completo os papéis no McKinley: meninas convidam meninos, gays se apaixonam por héteros e asiáticas héteros se apaixonam por gays. Tudo isso embalado por mais um baile a la Sadie Hawkis que se apresenta na fórmula que já tão bem conhecemos e adoramos.

Essa ideia, é claro, não poderia ter vido de ninguém que não Tina, a primeira que convida com um solo Gay-Blaine para o baile (palavras de Becky). Sobre isto, confesso que no começo achei que o plot sobre a "paixão" de Tina seria apenas uma repetição do que vimos na primeira temporada com Mercedes e Kurt, mas no fim gostei da maneira como eles conduziram a história fazendo um paralelo com a também proibida paixão de Blaine por Sam, cujos lábios de texugo são, segundo Tina, impossíveis de resistir.

E se Tina deu muito certo com Blaine, Brittany fez o mesmo com Marley, apresentando-se (mesmo que as duas já se conheçam a quase 6 meses) e a ajudando a convidar Jake para o baile Sadie Hankins ao fazer mais um de seus números musicais que, de acordo com a própria Brittany, sempre iniciam quando a mesma fala "It's Brittany, Bitch" ou quando ela faz uma de suas viradas mágicas.

Enquanto isso, no núcleo de Nova Iorque, Kurt finalmente comprova o que desde o início da temporada venho pensando: nem só de aulas de dança vive NINHADA. E apesar da fala de Rachel de que não estamos mais em Ohio e que corais são para perdedores (quem é você e o que fez com Rachel Berry?), as coisas em Nova Iorque se mostram ligeiramente iguais para Kurt, principalmente, os grupos e a hierarquia do local (temos até bailarinas para substituir as mean girls do colegial).

Além disso foi bom ver o roteiro voltar a dar um destaque individual a Kurt, que desde que deixou de ser estagiário da Vogue tem sido nada além de uma sombra para Rachel. Algo tão bom quanto conhecer as Maçãs de Adão, um grupo com loosers o suficiente para por o New Directions no topo na normalidade e cuja seleção de músicas inclui apenas bundas, nádegas e traseiros.

E com este novo glee club conhecemos Adam, o futuro namorado hipster de Kurt que promete fazê-lo finalmente esquecer da Blaine Situation e, claro, não ter mais que segurar vela para Brachel. A propósito, achei risível, para não dizer ridículo, o drama do casal por causa do atraso de Brody (o hamburguer esfriou, buááá!) e ainda mais por essa ter sido uma situação forçada de roteiro feita apenas para obrigá-lo a se mudar para o apartamento da Senhora Boca.

Para finalizar, como não aplaudir o plot do dopping dos Warbles que serão desclassificados por terem injetado testosterona para realizar saltos nas Sectionals? Melhor do que isso só a confissão do gordinho Trent que se antes de tudo aquilo nem sequer se barbeava, agora terá de se preocupar com os Rouxinóis e suas mandíbulas avantajadas. E depois dessa minuciosa investigação de Sam, podemos esperar que ele irá depor a favor do New Directions e assim poderemos voltar a nos preocupar com as competições maiores. Ou alguém duvidava de que o glee club conseguiria competir?

Gleek notes:

- Como não rir de Sam dizendo "I wanna sit under uranos."?

- Lauren Zizes é como observador em Fringe, está lá desde a primeira temporada, ou desde que namorou Puck, somos nós que não a vemos.

- Esperando pelo dia em que o roteiro de Puck será usado o veremos nas telonas. Aguardem.

Músicas do episódio:

"I Don't Know How to Love Him" - Jesus Christ Superstar: Tina Cohen-Chang

"Baby Got Back" - Jonathan Coulton: The Adam's Apples

"Tell Him" - The Exciters: Marley Rose and Brittany Pierce with New Directions Girls

"No Scrubs" – TLC: Artie Abrams, Blaine Anderson, Ryder Lynn, Sam Evans and Joe Hart

"Locked Out of Heaven" - Bruno Mars: Marley Rose and Wade "Unique" Adams with Tina Cohen-Chang, Sugar Motta and Brittany Pierce

"I Only Have Eyes for You" - The Flamingos: Ryder Lynn with Artie Abrams and Joe Hart

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