Hora de relembrar os melhores e mais marcantes momentos da última temporada de Fringe, 10 entre aqueles que mais nos aterrorizaram e nos emocionaram para no fim comporem esta belíssima jornada. Portanto, prepare os lenços de papel, abrace sua Gene de pelúcia e não se esqueça de compartilhar seus momentos favoritos nos comentários.
10. Windmark tortura Walter
Certamente um dos momentos mais dolorosos e excruciantes desta quinta temporada é a tortura que Windmark conduz em Walter e que apaga de sua memória trechos do plano que salvaria a humanidade. Me lembro da angustia que senti vendo aquela cena, não apenas por presenciar um ato de violência contra o mais querido dos personagens, mas por ver um pouco da esperança de restaurar o antigo mundo se esvair. Ao menos, na series finale, os roteiristas nos dão um pouco de conforto ao fazer Michael reverter o processo dando a Windmark o familiar ferimento no olho.
9. Peter vira observador
De brincadeira do ator Joshua Jackson na Comic Con à real conflito da trama desta quinta temporada, a transformação de Peter em observador nos surpreendeu e nos amedrontou por um longo período de tempo, principalmente por não conseguirmos prever como, quando e se Peter conseguiria voltar ao normal enquanto suas emoções (e cabelo) eram cada vez mais sacrificadas pelo conhecimento gerado em seu córtex cerebral.
8. A morte de Etta
Desde que a vi pela primeira vez em "Letters of Transit", sabia que Etta seria parte importante da jornada de Fringe. O que não pude prever é que essa bela metonímia do casal Peter e Olivia nos deixaria em breve, já no quarto episódio da quinta temporada. E por mais que no fundo soubéssemos que o fringe team faria de tudo para trazê-la de volta (e o fez com o reboot da linha temporal) sua morte não deixou de ser um dos momentos mais tristes e marcantes do quinto ano da série.
7. "Donald is september"
9 entre 10 perguntas feitas pelos fãs durante a quinta temporada envolviam a identidade de Donald, e para ser bem sincero, nunca cogitei a ideia de que o mesmo fosse alguém que já conhecíamos, ainda mais September que por sua vez era o pai do garoto Michael. De qualquer forma, a revelação da identidade do personagem ficou marcada por nos dar uma resposta surpreendente e coesa a um mistério que há longo tempo nos intrigava. Ademais, não é todo dia que podemos ver September com traços humanos (e cabelo!).
6. Nina se sacrifica
Outro sacrifício inesquecível e arduamente doloroso é o de Nina. Aliás, como não sorrir ao vê-la sentir plenitude com o esclarecimento que recebe de Michael? Ou chorar quando a mesma se vê na posição de se suicidar para proteger o plano e os outros? Nina teve um fim que, apesar de triste, encerra de modo coerente sua trajetória na série, pelo qual será eternamente lembrada com saudade.
5. Walter encontra sua redenção
Chegamos ao primeiro e certamente não último momento marcante da series finale de Fringe, o qual não encaro como uma perda, mas como uma sublime redenção para um personagem que precisava, mais do que nunca, perdoar a si mesmo pelos atos de crueldade que cometeu no passado. E se Walter deu início a uma cadeia exponencial de problemas ao trazer uma criança através de um portal entre universos, ele os corrige ao encerrar sua jornada levando a criança que salvaria a humanidade através de um portal para o futuro.
4. Fringe encontra Monty Python
A homenagem de Fringe a Monty Python não é apenas brilhante, é genial. Em uma das viagens alucinógenas de Walter gerada pela ingestão de algumas doses de black blotter ele se vê dentro do mundo da série Monty Python's Flying Circus (1969), no qual Fringe homenageia a animação do programa britânico (com direito ao icônico pé gigante) enquanto Walter enfrenta um conflito com o seu ater-ego a procura de uma resposta.
3. A despedida de Walter e Peter
Chegamos aos 3 momentos que mais marcaram o último ano de Fringe e para abrir este maravilhoso pódio nada como um diálogo capaz de emocionar até aqueles que possuem coração de âmber: a despedida de Walter e Peter, na qual John Noble, mais uma vez, nos leva a inúmeras lágrimas enquanto o mesmo chora ao ter que abrir mão daquele que considera como sua coisa favorita no mundo: Peter Bishop, your very favorite thing.
2. O reencontro com Gene / Walter acerta o nome de Astrid
Sim, nada nos emocionou mais que o reencontro com a vaca de olhos carinhosos e mugido alto Gene, um carinhoso presente dos roteiristas da série feito especialmente para os fãs e da assistente que sempre soube como afagar o cientista de desejos imprevisíveis. A relação entre Astrid e Walter cresceu tanto ao longo destes cinco anos que ficou difícil não chorar ao vê-los abraçados debaixo do âmber ao lado da companheira Gene e, ainda mais, quando Walter faz a assistente um afável elogio, pronunciando corretamente o belíssimo Astrid.
1. A tulipa branca
Meu episódio favorito de Fringe é, sem dúvidas, "White Tulip" e como se não bastasse a carga emocional trazida pelo mesmo na segunda temporada, os roteiristas decidem repetir a dose fechando com chave de tulipa as cinco fantásticas temporadas de Fringe ao figurar este inesquecível símbolo de esperança. Mais do que isso, a tulipa branca soa como um gesto de agradecimento aos fãs que deram o suporte e dedicação necessária para que a série fosse renovada e chegasse até onde chegou. E por isso, somos eternamente gratos.
Menções honrosas:
* A visita ao lado B, onde pudemos rever Olivia e Lincoln (que sempre aprecia a bunda mais nova).
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