Resumo bem bacana dos últimos episódios. Quem quer?
Nesses quatro episódios, Raising Hope
continuou fazendo a lição de casa e entregando histórias engraçadas e não
deixando de fazer piadas com assuntos atuais e comentados (pelo menos até o ano
passado, isso o que dá deixar review atrasada), como o suposto apocalipse Maia
que deveria ter acontecido dia 21/12/12. Aliás, isso rendeu um episódio inteiro
com Virginia querendo adiantar o Natal e gastando todos os cupons para preparar
o estoque da família para o pós-apocalipse, além de treinar Jimmy a lutar contra
os aliens, afinal, nunca é demais se prevenir contra um ataque zumbi e/ou extraterrestre.
Já Jimmy e Sabrina continuam muito bem
como casal, especialmente porque a série não é centrada no ship, então não há doses
exageradas de romantismo. Exemplo: ainda não retomaram - como trama central - o
noivado dos dois e, mesmo assim, a história flui naturalmente e um dos
elementos que ajudam nisso é a constante presença de Sabrina junto aos Chances.
Podemos dizer que ela já é um membro da família, com direito a episódio
centrado na relação dela com Hope (que como é de se esperar já a considera como
uma figura materna). O bacana disso é que os escritores introduzem uma vida de
casados para Jimmy e Sabrina, mas de forma gradual e que não te faz enjoar do
casal no decorrer dos episódios. Nem a volta de Wyatt, por exemplo, foi motivo
para que a história ficasse centrada demasiadamente nos dois.
Falando em casais, também preciso
destacar Virginia e Burt que fazem qualquer um dar boas gargalhadas das
situações mais esdrúxulas nas quais eles se metem, como caçar um esquilo
supostamente pervertido (aos olhos deles) quando na verdade o coitado do animal
só estava na época de se reproduzir. Só supera isso a vontade dos dois em
parecerem mais jovens, com Burt entrando em desespero e tingindo o cabelo e a
sobrancelha de um jeito pra lá de estranho e Virginia tentando falar de um
jeito ‘cool’, mas que não é nada ‘cool’ para ninguém. Aproveito esse parágrafo
para dizer que, para mim, Burt se consolida como o personagem mais engraçado da
série (aliás, acho que ele é um dos personagens mais divertidos das comédias
que assisto). O humor ingênuo e bobo de Burt é cativante e se tem uma cena para
ficar na memória é ele chamando a lhama de pônei mexicano e fazendo uma
‘guerrinha de cuspe’ com o bicho. Isso foi legendary, como diria Barney.
Para não ser injusta com os outros
personagens, vale dizer que Maw Maw e Barney estão aparecendo com mais
frequência e sendo bons coadjuvantes para a trama. Além disso, vimos mais
flashbacks do pequeno Jimmy, o que é sempre bom para nos lembrar do grau de
loucura daquela família. Além do mais, o ator mirim é engraçadinho também, meio
robótico, mas fofo.
A série está fazendo uma ótima temporada
e, apesar de muito subestimada, merece um lugar ou ao menos uma chance dos
seriadores de plantão.
Pérolas dos episódios:
03x07: Maw Maw se trancando na dispensa
e falando que estava tentando ir para um universo mágico onde os parentes não
existiam.
03x08: Ficar velho não é tão ruim, você
pode dizer tudo o que quiser e ninguém presta atenção. – Maw Maw.
Se aqueles caras de 40 anos de Glee
conseguem atuar como adolescentes, nós também podemos. – Virginia.
03x09: Uma mariposa é apenas uma
borboleta feia. - Burt
03x10: Pensei que ele olharia para mim
como uma boa mãe se três quartos da população humana fosse exterminada e eu
estivesse preparada. - Virginia