Emily Owens M.D (Antiga First Cut) é a nova aposta da CW nas noites de terça-feira, querendo trazer novamente outra série fofinha, no melhor estilo Hart of Dixie de ser e aquele drama teen disfarçado de drama adulta, como por exemplo, 7th Heaven.
A série consegue apresentar um bom piloto, indo contra quem possui preconceito imenso com a CW. É verdade que eles provavelmente usam o piloto como plataforma para mostra algo igual (visto no segundo episódio), mas a série é cheia de momentos fofos e engraçados, passando longe de uma série procedural e que somente está aqui para apresentar uma atmosfera densa.
Por que isso é o que a série NÃO é: densa. É verdade que se passa em um hospital, mas sejamos diretos: a série não traz bons casos médicos. O que ela foca, afinal? Nos dramas pessoais e nos dramas dos personagens com os pacientes. Tipo Grey’s Anatomy. Mas só essa comparação pode ser feita, uma vez que Emily Owens não chega aos pés da série veterana, mas com certeza possui uma protagonista bem mais carismática.
Emily Owens está trabalhando em um hospital como interna, fazendo sua residência. Logo de cara somos apresentados ao Arqueiro Verde, ou melhor, o amigo perfeito de Emily, o qual ela possui uma quedinha básica. Se trabalhar com seu amigo que você quer pegar não fosse o suficiente, Emily também descobre que sua inimiga do colegial também está na equipe.
Está na cara que cada episódios apresentarão algum momento vergonha alheira que Emily passou durante seu tempo na escola e como sua inimiga ainda não mudou ou algo do tipo. Esse jogo de popularidade que existe no colegial continua até hoje e esse hospital está cheio de panelinhas que provavelmente atrapalharão o desempenho de Emily, como foi o caso do segundo episódio, quando se encontra cuidando de uma paciente com TOC.
Emily é muito carismática e legal. Uma eterna jovem. Os momentos em que ela discute consigo mesma na própria mente são os melhores, até porque ela sempre faz o contrário do que foi pensado em momentos que resultam em muita vergonha alheira.
Os outros personagens já foram apresentados, mas só sua amiga lésbica que ganha mais destaque no segundo episódio. O amigo perfeito ainda só está lá por motivos de hotness e sua inimiga não parece tão malvada assim. O residente, cuja mãe tem câncer, é o segundo melhor desenvolvido e sem dúvidas se apaixonará por Emily nos próximos episódios. A atendente não é bem utilizada, mas com certeza em episódios futuros isso não será mais um problema.
A problemática de todos os episódios obviamente gira em torno de algum drama pessoal, mas o legal são os pacientes, que sempre são muito bem desenvolvidos e até o final do episódios ficamos na expectativa para que não aconteça nada com os mesmos. Pena que não é sempre que eles conseguem o que querem, como foi o caso do segundo episódio, em que Emily perdeu sua primeira paciente.
No mais, a série diverte bastante, mas só para aqueles que só se interessam em passar 42 minutos sem pensar muito e só emergir na história. Não há dúvidas de que a série precisa aprofundar mais suas narrativas, mas tudo encaminha bastante bem em todos os episódios. Se continuar assim e se a audiência aumentar, com certeza Emily Owens será a nova queridinha da CW.