"Dexter" cada vez mais me empolga, apresentando nesta semana o melhor episódio da sua 6ª temporada até o momento. Para início de conversa, confesso que acreditei numa súbita queda da atual temporada assim como ocorreu com a 5ª, mas "Smokey and the Bandit" me provou o contrário: podemos esperar muito do arco religioso que, aliás, vem se desenvolvendo de maneira excepcional. Logo destaco a cena final do episódio, capaz de arrepiar e trincar até a última lâmina da caixa de troféus de Dexter.
Professor Gellar, de início, veio para chocar, mas nesse episódio superou-se. Mesmo que ainda longe do envolvimento com Dexter, já consigo imaginar o embate dessa dupla no final da temporada. Conseguem vizualizar Michael C. Hall e Edward James Olmos dialogando? Faíscas voaram, presumo. De volta a trama secundária do episódio, tenho gostado bastante da decisão dos roteiristas de apresentar a dinâmica da dupla Gellar e Travis durante seus rituais de morte. Este último continua a servir de vassalo do pai, realizando torturas e mortes aleatórios que por ora não aparentam real significado. Só sabemos que o impulso religioso é o motivo para estes e que, assim como Dexter, escolhem vítimas culpadas, os fazem confessar o que fizeram e pedir perdão.
A minha grata impressão do episódio foi devida a esta e a outras tramas que desenvolveram-se em uma excelente sincronia, sem deixar o ritmo pendar para algum lado. A caçada à fada do dente, obviamente esteve entre as tais, sendo uma das mais tensas já realizadas por Dexter. Impressionante como tal ritual de caça - tratado como usual do cotidiano de serial killer - serve não somente a dose de matança semanal, mas também para expor os conflitos internos de Dexter.
Confesso que segurei o fôlego quando as lâminas de Dexter cairam no chão deixando apenas desordem. Aproveito para destacar que sem padrão não há controle, assim como sem controle de sua rotina metódica Dexter não é nada. Neste 6x03, nosso herói se vê diante do seu futuro, questionando suas ações e legado, o que de fato foi feito da 4ª temporada com o Trinity killer.
Professor Gellar, de início, veio para chocar, mas nesse episódio superou-se. Mesmo que ainda longe do envolvimento com Dexter, já consigo imaginar o embate dessa dupla no final da temporada. Conseguem vizualizar Michael C. Hall e Edward James Olmos dialogando? Faíscas voaram, presumo. De volta a trama secundária do episódio, tenho gostado bastante da decisão dos roteiristas de apresentar a dinâmica da dupla Gellar e Travis durante seus rituais de morte. Este último continua a servir de vassalo do pai, realizando torturas e mortes aleatórios que por ora não aparentam real significado. Só sabemos que o impulso religioso é o motivo para estes e que, assim como Dexter, escolhem vítimas culpadas, os fazem confessar o que fizeram e pedir perdão.
A minha grata impressão do episódio foi devida a esta e a outras tramas que desenvolveram-se em uma excelente sincronia, sem deixar o ritmo pendar para algum lado. A caçada à fada do dente, obviamente esteve entre as tais, sendo uma das mais tensas já realizadas por Dexter. Impressionante como tal ritual de caça - tratado como usual do cotidiano de serial killer - serve não somente a dose de matança semanal, mas também para expor os conflitos internos de Dexter.
Confesso que segurei o fôlego quando as lâminas de Dexter cairam no chão deixando apenas desordem. Aproveito para destacar que sem padrão não há controle, assim como sem controle de sua rotina metódica Dexter não é nada. Neste 6x03, nosso herói se vê diante do seu futuro, questionando suas ações e legado, o que de fato foi feito da 4ª temporada com o Trinity killer.
"Dizem que a velhísse é como uma segundo infância. Eu mal sobrevivi a minha primeira e acho que ninguém sobrevive a segunda."
Dexter faz uso constante de metáforas para ditar seus dramas pessoais, e faz isso com perfeição. Em "Smokey and the Bandit" se enxerga na figura de Walter Kenney, sua mais recente vítima. Daí a série nos promove uma reflexão: sabíamos que serial killers não se aposentavam (a não ser que a polícia os aposentassem), o que não sabíamos era como controlavam seus passageiros sombrios ou como continuavão à matar com fraudas geriátricas e babadores. Afinal, Dexter sempre deixou claro que a vida de assassino tem data de validade e dessa vez o parecer é de que não há sentido no final das contas, o que resta são apenas troféis e nem isso Dexter tem mais.
Quanto a Deb, ela sempre foi, logo atrás do protagonista, a personagem mais interessante da série. Nesta temporada, ainda que sua dinâmica com Dex seja bacana, são os seus 'fuck offs' como nova Tenente da Loucademia de Polícia de Miami que tem me agradado. Tendo que tomar decisões de suma importância, vestir-se apropriadamente e mais importante: colocar Laguerta no seu devido lugar (um puteiro!) Deb provou que dará uma ótima tenente, sem perder a sua persoalidade (com muitos 'fucks' é claro) e o apoio do irmão. Somos então apresentados ao seu substituto, Mike que, a propósito, me lembrou muito o Motherfucker-Doakes com sua cara de "Are you fucking kidding me?". Já Quinn tem causado mais intrigas do que travestis em Casos de Família, ferido pelo pé na bunda que tomou de Deb e sendo mal aproveitado como personagem da mesma maneira que Laguerta.
"Todos nós procuramos em nossas vidas algum tipo de significado, ...e às vezes procuramos no lugar errado" - Dexter dando a dica final sobre o relacionamento de Masuka e sua estagiária gostosa que roubou a mão pustiça pintada pelo admirado Ice Truck Killer.
Ainda melhor no episódio, foi seu desfecho digno dos maiores shows de horror que Dexter já nos concebeu com cavalos que simbolizam o apocalípse montados por corpos desmembrados e manequins de loja. Curioso que durante todo o episódio Harrison pedia o cavallo branco, sendo esta uma espécie de dica (easter egg em Dexter?) para o que viria em breve. Sem palavras para este final e que venha domingo!
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