Expectativas = Decepção

Como eu queria que os primeiros 5 minutos do episódio fossem sucedidos por cenas que dessem continuação ao ritmo deste início. Como eu queria. Porém, “Supernatural” novamente optou por manter a qualidade (baixa) trazendo mais um caso de simples resolução e até o último segundo, anti-climático.

Ser redundante na hora de elogiar é muito bom. Mas ser redundante na hora de falar mal, é muito pior para mim do que para vocês a quem escrevo. Antes que venham me xingar nos comentários, não tive problemas graves com os episódios anteriores, assim como nesse achei que o saldo final não foi negativo, mas dizer que foi bom é admitir que comer terra é normal.

Não darei um passo atrás no ponto das discussões das reviews da 6ª temporada, pois já estou cheio de dizer que a série deveria ter encerrado no quinto ano junto ao apocalipse, onde teria um desfecho interessante e até emotivo com “Swan Song”. Porém, cá estamos nós, praticamente 1 ano e meio depois daquela finale e podemos perceber, em qualidade, uma queda absurda da série.

Fazia tempos que “Supernatural” não criava certo tipo de expectativa na virada de um episódio para o outro. “Hello Cruel World” conseguir em doses esporádicas causar uma ansiedade considerável para este 7x03, mas logo tudo foi descartado e fácil demais. Mesmo assim, não tiro o mérito dessa seqüência inicial com toda a correria no hospital, que afinal foi a melhor cena do episódio.

Em segundo plano, “The Girl Next Door” primou por levar a história para o passado. Tentando fazer o que “The Vampire Diaries” faz com seus glamorosos flashbacks, “Supernatural” não conseguiu tal feito. Primeiro, porque o episódio foi focado no Sam, personagem sem qualquer personalidade, cujo ator mirim é até melhor do que o Jared Padalecki. Segundo, porque não tivemos um progresso na série, fato este que poderia ser perdoado se o caso da semana entretece de alguma maneira, o que não ocorreu.

Meu nível de sonolência durante este episódio bateu recordes. Chega a ser a minha única reação durante tais episódios, o sono. Não consegui senti pena da Namorada Monstro do Sam, muito menos raiva do Dean por matá-la. Simplesmente, passo inepto a mais um episódio filler da série.


Para encerrar, uma cena final que só comprova que eu não estava errado por questionar o orçamento da série. Sabemos que os níveis da CW são baixos quando se trata de efeitos visuais, mas este desfecho do recorte do rosto da Leviatã conseguiu ser pior que a temporada inteira de “The Cape”. Por enquanto, fico na dúvida se a temporada conseguirá apresentar um maior amadurecimento quanto ao plot central. E que venham mais e mais fillers...

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