Cabeças rolando em “Supernatural”.

Meu estado de desânimo com “Supernatural” finalmente chegou ao fim, visto que a série apresentou nesta semana dois episódios excelentes. Por incrível que pareça é a mais pura verdade. O primeiro trouxe um caso, obviamente filler, que causou um impacto que a série não causava há algum tempo e o segundo dando seguimento a trama principal (dos Leviatãs) com um bom desenvolvimento e nostalgia pura (já explico!).

Mas antes de comentar os Dean e Sam feitos de gosma preta. Preciso ir de contra as críticas ao episódio “Shut Up, Dr. Phill”. Achei o episódio muito bom condizente com o caso. Gostei inclusive das mortes absurdas no melhor estilo “Premonição” de ser. Vide a cena do secador assassino (com 1000W de potência).

Agradou-me em muito a maneira como as cenas das mortes fizeram um bom paralelo com as cenas dos irmãos Winchester que a cada 5 minutos perguntavam um ao outro se estavam bem, em uma espécie de TPM recíproca.

Com uma boa resolução, nos minutos finais, o episódio criou um gancho (algo que pouco se vê aqui) para o seu posterior, entregando de bandeja o Leviatã de Cheddar aos irmãos Winchester com a ajuda da Bruxa Macho. Sobre isto, acredito que algo que irritou muita gente neste episódio foi a reciclagem da temática ‘mostro da semana’. Revisitando as antigas bruxas, o episódio deixou clara a atual falta de criatividade dos roteiristas, mas não deixou de divertir em dados momentos (destaco os deliciosos cupcakes de coração) na maneira como foi executado.

Com várias nuances de episódios passados, “Slash Fiction” também foi um prato cheio para aquele tipo de fã fanático que insiste em rever todos os episódios da série e que com certeza pegou todas as referências que os roteiristas fizeram. Dentre elas: a cena de abertura com o assalto ao banco e os funcionários e clientes presos no cofre me lembrou em muito o episódio “Night Shifter” em que Dean e Sam ficam presos no mesmo ambiente na tentativa de achar um Shapeshifter. Outro detalhe foi a prisão da dupla, nos fazendo recordar de “Jus In Bello”, episódio ambientado em uma delegacia e que pode ser facilmente lembrado pela expressão: sacrificar uma virgem.

Estes e outros momentos, como Dean revisitando seu hamburguer favorito me fizeram sentir nostalgia com as primeiras temporadas da série.

Em paralelo, gostei do destaque dado a Bobby neste episódio. Ele é um personagem pelo qual tenho certa afeição e foi realmente bom vê-lo ter um desenvolvimento individual na série. Não sei quanto a vocês, mas para mim ficou claro que quando “Supernatural” acabar ele deverá ficar com a Xerife Mills (podem anotar), personagem ganhou o melhor dos presentes de agradecimento de todos os tempos: a cabeça de um Leviatã. Romântico, não?

Vale destacar Dean recitando Patrick Swayze, “Nobody puts Baby in the corner” no final do filme Dirty Dancing e cantando “All out of Love”. São por momentos como este que ainda vejo a série.

Alguns pontos ruins do episódio: resolução fraquíssima de como matar um Leviatã. Sim, alvejante com cloro funciona. Depois dessa, algumas empresas devem mudar seu slogan de 1001 utilidades, para 1002 utilidades incluindo pesticida para monstros bíblicos!

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