Ah, decidi arriscar em quem escreveu o bilhete. No final do texto!
Acho que o quarto episódio da temporada foi dos típicos “não fede nem cheira”. Foi bom, mas não foi ótimo.
Como já mencionei em outras reviews, um dos pontos altos da temporada tem sido a Gabrielle. Mas eu prefiro os episódios em que ela não tem que ser engraçada o tempo todo e solta ótimas tiradas ao longo do mesmo. Não foi o caso de “School of Hard Knocks” e aí não me chama tanta atenção. Claro que ela tentando aglutinar as mães que sofriam com o “fascismo” da presidente da Associação de Pais, evocando Coração Valente e Sparta foi bem divertido. Mas o que realmente ficou, pra mim, foi a grande reviravolta da Dana pra cima dela. Como a Gaby lidará com as responsabilidades de ser a nova presidente, sem tempo para fazer unha, massagens, e todas as coisas que são super importantes pra ela? E sem ter tempo para o Carlos, como a Dana contou, logo agora que ele precisa muito dela? Tem chance de ser algo muito interessante e divertido. Gostei bem.
Ao contrário de outras reviews que li por aí, eu não acho que o drama da Susan foi prolongado. Pelo contrário, acho que para as outras personagens ele acabou bem cedo. Carregar a culpa de ser cúmplice de um assassinato deve ser uma barra muito pesada de carregar. Pra mim, o grande problema foi a Susan ter sido a escolhida pra ser a que continua sofrendo, já que a Terri Hatcher, infelizmente, não me convence muito. Mas ainda assim, gostei demais dessa “solução” para aliviar a dor dela: a arte. Expressar toda a dor e pressão que tem carregado através da pintura certamente é bem melhor do que colocar uma bala no meio da testa, como fez a Mary Alice. Afinal, como disse o Mike (sabia que ele ficaria ao lado dela!), o que aconteceu na floresta já faz parte de todas elas, o difícil é aceitar e conviver com isso.
Já na casa dos Van de Kamp, gostei de ver a Danielle de novo! Eu sempre fui muito solidária aos filhos da Bree, afinal, não deve ser fácil ter uma mãe tão perfeccionista e crítica como ela. Em todas as temporadas, nós vimos os conflitos entre eles e sempre fiquei um tanto quanto impressionada dela não aprender, de forma definitiva, com os erros. Claro que não deve ser fácil, mas dessa vez, parece que foi né? O pedido de desculpas para a filha foi muito bonito, gostei bastante. E claro que os momentos cômicos estiveram lá, como a Danielle esquecendo o filho, escondido, ou a cara da Renne ao reconhecer, de cara, o brinquedo erótico, enquanto a Bree nunca tinha ouvido falar (tsc, tsc: ela não assistia Sex and The City né?).
Fico me perguntando se em todas as minhas reviews eu babarei ovo para a Felicity Huffman? Acho que sim né? Se a idéia do Tom com outra mulher doeu em mim, imagine na Lynette? Ela usando a pobre Penny para espionar o “ex” foi ótimo e por mais que a história deles não esteja tão no foco como em outras temporadas, a reação dela ao saber que ele está saindo com a mãe da professora de ginástica, e não com esta, foi incrível. O olhar triste dela dizia tudo! Alguém sabe me dizer se a Felicity ganhou algum prêmio individual pelo papel?
Finalmente, Chuck Vance! Como falei na última review, aquela fala dele, de que faria tudo por ela e que ela não poderá contar com ele quando precisar, não era apenas algo dito por alguém que acabou de levar um fora. O ressentimento está grande, ele até usou a palavra humilhação. Forte né? E já que ele ficará por conta da investigação do sumiço do Alejandro... O bicho vai pegar para o lado das donas de casa!
Bom, decidi arriscar! Posso dar um chute muito longe, mas desde o primeiro episódio estou com um pressentimento sobre quem enviou o bilhete e, inicialmente, tinha decidido guardar pra mim mesma, mas pra quê? Afinal, “quem não arrisca não petisca”, certo? Então, eu acho que foi o Zach Young! Pronto! Posso estar muito errada e no decorrer na história poderei mudar meu chute. Mas por enquanto, fico com esse. O que vocês acham?
Não deixem de visitar o meu blog, words of leisure! Abaixo, a promo do próximo episódio.