Tão bom ver Alicia tranquila, sem a carga emocional que ela geralmente leva e sem cobranças e preocupações que teve durante o casamento e em suas diversas outras fases.

Will, por outro lado, fazia o tipo que não liga pra nada, chegou a namorar Celeste, uma mulher desencanada e "soltinha", digamos assim. A personagem de Lisa Edelstein, aliás, rendeu a melhor cena do episódio, quando junta seu antigo affair e Peter e promove um momento extremamente constrangedor, revelando seu lado mais picante e citando a outra ponta do triângulo. Mas Will é uma outra pessoa, como o próprio fez questão de dizer no episódio passado e também neste aqui, ao interromper a noite de jogos com a ex e os demais advogados.

Na verdade, Will se entregou ao dizer "sem querer querendo" que ama Alicia. Claro que isso sai da boca pra fora de vez em quando, mas ninguém diz se a intimidade não for grande o suficiente. Ela também mudou e prefere não falar sobre o assunto, ou seja, aproveitar o momento sem se preocupar com o futuro. Alicia disse também que não se importou com o que ouviu, mas com certeza ela agora questiona seus sentimentos e as diferenças com que ela e Will veem a relação dos dois.

Enquanto isso, Diane deixou de ser a chefe que visa o lucro a todo custo para ser aquela que tenta fazer alguma coisa pra ajudar. Apesar de ser uma virada um tanto rápida, adoro como estão dando um novo rumo para a personagem, que no início fazia um pouco o papel de bitch da firma, aquela para quem Alicia sempre precisava provar que era boa e merecia estar ali. Passada essa fase, Diane amadureceu com todos os transtornos que surgiram por lá e agora busca uma nova fase da vida profissional.

Tirando esse elemento novo que veio com Diane, o caso da semana foi novamente a parte mais fraca. A reviravolta foi um tanto previsível, Alicia olhando com rosto bondoso pro cliente pareceu coisa vista lá na primeira temporada e Kalinda agora só serve pra investigar e ser assediada pelo Eli. Adoro os dois juntos, mas está ficando um pouco repetitivo.
 
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