Episódios de Desperate Housewives que começam com a Lynette (e o Tom) já me deixam muito mais predisposta a gostar bastante dele.

O da semana passada terminou com um ótimo gancho, com o Chuck passando a ser o responsável pelo desaparecimento do padrasto da Gaby. Só que, felizmente, esse ponto não foi utilizado no 8x05. E por que eu acho que é “felizmente”? Ainda teremos um bom número de episódios até o final. Acho bom que essa bomba sobre a Bree não caia agora nos ombros dela.

Gostei desse destaque que foi dado a ela, que estaria se afastando de sua espiritualidade desde o evento do início da temporada. Quem acompanha a série desde o início sabe o quanto religião é importante para a mais ruiva das donas de casa e colocá-la pra trabalhar com o Ben foi uma boa forma de trazer o novo personagem de volta para a trama. Nota digna de destaque foi ver a Bree transformando um restaurante para mendigos em algo refinado. Só ela mesmo! Sem contar o discurso que fez, ao expulsar as pessoas de lá, que foi muito bom. Marcia Cross manda muito bem!

Era fato de que ter a Gaby como presidente do comitê de Pais e Professores renderia boas cenas. E rendeu, visto o notório egoísmo da personagem. Achar que todos invejam a sua vida e levar o massagista, a manicure e cabeleireira para as outras mães “is soo Gaby”. Mas o que mais me chamou a atenção, claro, foi relativo à negligência dela com o Carlos. Nossa, que vontade de bater nela quando ele queria conversar com ela e nada. Novamente, nada de surpreendente, mas ainda assim né? Ao menos, o desfecho me agradou demais! As outras mães que foram ajudá-la para que pudesse cuidar dele foi um bom gesto. Eu espero é que a partir de agora ela passe a cuidar mais do marido, que não tem mais a Susan pra conversar.

Aliás, gostei, e muito da conversa do Mike com o Carlos. Pelo lado deste, foi ruim. já que perdeu a única pessoa que o escutava. Mas concordei demais quando o Sr. Delfino defendeu a esposa e disse que o Carlos errou ao levar toda as desperates com ele e que deveria ter assumido a culpa sozinho. Enquanto isso, a Susan continua as voltas com o seu chato, porém interessante, professor de arte, que tem tentado tirar dela todos os segredos que ela esconde, para revelá-los através da pintura. Achei essa ideia ótima e realmente quero ver o que vai sair quando isso acontecer. Outro momento muito bom foi quando a Susan abriu a porta pelada para o Lee e sua sogra. Ri horrores.

Como sempre, encerro com a Lynette e o Tom. Foi só em mim que doeu quando a terapeuta perguntou ao casal se eles estão lá porque querem voltar ou se estão tentando achar uma forma de acabar o casamento de forma graciosa? Doer mais que isso, somente a ideia dos dois com outras pessoas. Eu quero muito que eles voltem, mas acho que esse período de separação ainda renderá bons momentos. Como a Lynette com a Renee e, depois, no bar. Deve ser realmente de aterrorizar ter que encarar o mundo, ou selva, dos solteiros depois de 25 anos de casamento. Mas claro que os pontos altos estiveram na cena no apartamento do “...?” (Desculpem-me, mas não guardei o nome do rapaz). Todo o desconforto de ambos, sem saber o que fazer ou conversar, depois o super pega que eles deram, que culminou no desespero dela ao pensar em transar com ele. Por favor, alguém dê um Emmy à Felicity Huffman! Que cena linda o choro dela!

Ah, o gancho do episódio passado meio que reapareceu no final desse, com a Susan voltando à floresta. A promo do próximo episódio (que coloco abaixo) deixa claro que elas terão que voltar ao lugar que enterraram o corpo. Fiquei bem curiosa.


Após cinco episódios, acho que Desperate Housewives oscilou entre episódios excelentes e os bons e muito bons. Nenhum médio ou ruim. E vocês, o que acham?

Não deixem de visitar meu blog, words of leisure! Abraços e até semana que vem!
 
Top