“Welcome to Mystic Falls”
Do lixo ao luxo. Quem assiste os 2 primeiros minutos de “Disturbing Behavior” rapidamente esquece dos primeiros episódios que essa série nos concebeu em 2009. TVD já é Cult. A fotografia do tráfico de Chicago, posterior a sequência de Stefan e Klaus tomando champagne enquanto esperam pela entrada de Nikita, é espetacular. Melhor mesmo? Somente a participação da irrefragável Petrovinha.
Katherine retornou melhor do que nunca. Brincou de Elena, conseguiu o colar de Rebekah e fundou uma parceria com Damon. Isso promete, certo? Ela é a minha personagem favorita. E o que tenho de amor por ela, tenho de ódio por Stefan. O mais legal é que os produtores quiseram deixar bem claro que Damon não estaria se transformando no vampiro pastel que o irmão é. Ele se comportou durante o verão, mas está de volta para deixar claro que é o ‘crazy, impulsive vampire, in Love with his brother’s girl’.
Bonnie also is back! Com sorriso coringa, olhos não-inflamáveis e servindo para absolutamente nada. Futuramente, Bonnie deverá ter serventia com o novo plot da temporada – que já mudou – sobre o caçador de vampiros (que não é o Dean, muito menos a Buffy) Michael, o único capaz de meter medo no bissexual híbrido Nik. Klaus para os que não são íntimos.
A nova trama parece promissora e “The Vampire Diaries” mostra mais uma vez que as coisas têm corrido conforme planejado. O que não dá certo, eles simplesmente descartam. Aí se encontra o brilhantismo dessa série. Viram que Klaus não estava convencendo como macho vilão e puseram um por trás (se me permitem o trocadilho).
Caroline, por sua vez, é outra personagem que me agrada, trazendo o plot com o Dr. Bennet que volta a dar graça no episódio. Melhor mesmo é vê-la brigando com Damon, agora imagina a força dessa mulher com o Tyler. Outro ponto, não relacionado, que me agra é o envolvimento do conselho na trama. É de grande amadurecimento à série que já de longe trata de temas políticos melhor que “True Blood”. Xerifa coloca Bill no chinelo.
Já Gloria parece ter poderes além de simples produtos para rejuvenescimento e pintura de cabelo brega. A tortura com Stefan foi uma das melhores cenas do episódio, seguido de sua morte pelas mãos de Petrovinha que já entra na minha lista de favoritas na série. Quem analisa a expressão de deboche da moça nem de longe lembra da bobona Elena. Nina Dobrev, portanto, merece um Emmy pela interpretação de ambas. Distintas em todos os aspectos que não a aparência.
Para finalizar, devo dizer que, anteriormente, não dava uma verbena pelo plot dos fantasmas, que já está entre os melhores da temporada. Qualquer trama pode dar certa quando bem executada, Kevim Williamson provou isso com Anna e Jeremy neste episódio. Ritmo, roteiro, desfecho bem amarrado, excelente episódio, concordam? Não deixem de comentar!
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