"No mundo dividido do subúrbio, todo mundo procura uma forma de se conectar."

Com essa introdução bacana, tivemos um muito bom segundo episódio da derradeira temporada de Desperate Housewives, que sempre me deixa feliz quando tem a participação da Brenda Strong, como Mary Alice Young.

Ela questiona se a Bree, ao receber uma mensagem com os mesmos dizeres que tinha àquela que lhe foi enviada e que a levou a cometer suicídio, compartilhará o mesmo destino, visto que a história sempre encontra um modo de se repetir. Foi ótima a ideia de ser a Bree a receptora do bilhete, já que acho que a Marcia Cross poderá nos presentear com ótimos momentos.

Desperate Housewives tem uma incrível capacidade de colocar seus personagens para viver momentos de drama e comédia em um mesmo episódio. A mesma Bree que está aterrorizada com a mensagem é a que fala que se vestiu de empregada, em uma encenação sexual, enquanto o Orson fingia ser uma mancha que não saía. Priceless!

A Renee que finge gostar de idosos para chamar atenção do homem que está na sua mira, em uma excelente cena com a maravilhosa Karen, é a mesma que revela uma infância pra lá de difícil, para um Ben que é bem misterioso, né? (Ui, que trocadilho infame!)

A história da Susan tem sido bem interessante. Sua dificuldade de lidar com a culpa a fez buscar formas perigosas de aliviar sua tensão. E isso a aproxima de forma bem interessante do Carlos. Gostei disso e quero ver aonde vai parar. As cenas dela passam toda essa aflição mas sem deixar o humor de lado, o que é uma característica forte da personagem.

Mas, pra mim, o grande destaque cômico é a Gaby Sollis! Eva Longoria está mandando muito bem! A moça gritando com a Susan na mesa de pôquer, pedindo conselhos sexuais para as amigas (sinal do apocalipse), quase beijando a stripper e, finalmente, dizendo à Bree que ela é “feita de repressão” foram excelentes momentos do episódio. Tenho uma grande expectativa de ótimas cenas das duas juntas, já que ambas terão que lidar com o "supermencionado" bilhete. Como farão isso?

Aliás, além da Mary Alice, também foi ótimo rever Paul Young. O momento em que ele aconselha a Bree a revelar o conteúdo da mensagem, ao contrário do que fez a sua esposa, foi de grande alívio pra mim. A culpa que o personagem carrega é facilmente percebida na atuação do Mark Moses.

Finalmente, o meu casal favorito, Lynette e Tom! Mas dessa vez eles não foram o destaque, na minha opinião. Com a concretização da separação, os dois terão que lidar com velhos problemas, mas agora em uma situação única: ela sempre sendo a pessoa que fala “não” para os filhos e ele sendo o “pai legal”. Mas separados. Quem “ganha” nessa história? É possível falar e vencedores e perdedores, ali?

As cenas deles foram boas, como sempre, mas o grande destaque é o mistério de quem enviou a mensagem. Será o Chuck, aquele que a Bree buscava se conectar, mas que agora está desesperada para fugir? O Ben, que poderá usar o ex-presidiário Mike no seu novo projeto? Alguma das desperate? Who knows?
Alguém aqui arrisca um palpite?

Abaixo, coloco a promo do próximo episódio! Interessante...


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