A expressão plot twist (originada no inglês) significa uma mudança completa de plano ou continuidade de uma história seja em um filme, série ou peça de teatro. Basicamente, é uma virada de plot, ou aquela conhecida reviravolta em que você se surpreende por não ter previsto o que aconteceria. Agora você deve estar se perguntando: Aonde quero chegar com tudo isso? Dizer que “The Vampire Diaries” reinventou esta técnica, em que a cada 2 minutos ela sabe dar um plot twist duplo carpado de costas e receber nota 10 por fazer um episódio impecável.

Direto ao ponto, um episódio espetacular. Senti falta de alguns elementos lá no final, uma dose de promiscuidade e de até mesmo um cliffhanger (preciso explicar esse também?) mais forte nos segundos finais. Mas esta Mid-Season-Finale apresentou um dos melhores episódios da série e como de praxe uma festa para servir de palco ao grande baile de planos, reviravoltas e assassinatos que viria a seguir.

Quando digo que "The Vampire Diaries" reinventou o conceito de plot twist, falo sério. Somente em "Homecoming" tivemos uma média de 5 reviravoltas. De cara nomeio: a adagada de Elena em RebekahCHORRA, a entrada triunfante de bisKath (vibrei naquela hora), a morte de Michael, a fugidinha de Mamãe Nik e para encerrar, a grande puxada de tapete de Stefan. Se tanta coisa aconteceu em 40 minutos, não senti. Para mim o episódio teve 4 minutos.

Esse ritmo dos episódios de TVD é uma coisa inexplicável. Por isso, acho que assistir somente um episódio por semana é uma tortura. Agora, fazer um hiatus de mais de um mês é pura cretinísse. Mas faz-se então um episódio como esse, com cara de final de temporada e, nós não temos o que reclamar. Se faltou um momento Delena durante o baile, uma clássica dança com muita tensão sexual, máscaras ou algo do tipo, não senti muita falta, até por que os planos e a trama foi tão bem arquitetada que fiquei deslumbrado com a história soberba que titio Kevim nos apresentou em "Homecoming".

Para início de conversa, a cena de abertura sintetiza basicamente o que viríamos a seguir. Muita, mas muitas confusões. O jogo da mentira entre os amantes Stefan e Klaus com aquele velho discurso "olha que eu te conheço e sei quando você está mentindo, bofe". A morte temporária de Mikael e finalmente, o baile. Ah, o baile. Enquanto uns sonhavam realizar um sonho de adolescência tardia como RebekahCHORRA, outros se preparavam para um banho de sangue.

Dois para lá, dois para cá, os planos conjugaram uma real dança entre vampiros, híbridos e lobisomens e, quem venceria? Quem estivesse à um passo à frente. Damon estava. Trouxe bisKath (sim! Ela está viva!) para que Elena não se machucasse, precaução contra híbrissexuais, Mikael compelindo-os. Porém, o planejamento cauteloso não foi suficiente. Damon não viu que o amor de Vampastel por Nik é maior que a CW, que Katherine, que a televisão norte americana, que o cristo redentor, que Júpter, que a chata da Mad Men, que Cisne Negro, a porra do Emmy e o presidente Obama. Só desejo trilha sonora de Calypson para o casal (A Lua Me Traiu!).

Em suma, os planos resultaram na morte de Mikael. Morte com M maiúsculo, real e intocável, não aquela morte ressecada com estado de uva passa que os cadáveres Originais ficam após serem adagados (incluam esse verbo nas suas gramáticas, fãs de TVD!). Agora, para que o episódio tivesse sido fechado com chave de ouro, para encerrar um ano irretocável da série, a única coisa que estava faltando era um momento Delena. Porém, devemos nos contentar com uma simples briga de marido e mulher entre Klaus e Stefan (Solta a Joelma, chimbinha!).

Notas do Diário:

  • Decidi que irei chamar Stefan de Vampastel de agora em diante. Vazio por dentro, faz mal e dá azia. Meu ódio pelo personagem atingiu seu ápice neste episódio só por ter estragado tudo pela porra da esposa (Klaus).
  • Só eu senti pena de RebekahCHORRA após ter planejado o baile, marcado uma hora com bartender Matt e ter sido, literalmente, apunhalada pelas costas por Elena?
  • Já sobre isto. Estou gostando de ver esta versão Buffy de Elena fluir. Ela está deixando de ser aquela Elena com H de Manoel Carlos, para se tornar a mais nova bad-ass (bunda ruim) da cidade. Tem como não amar? Só falta agora ela tomar inciativa e cair na tentação do Damon.
  • A campanha #SaveBisKath deu certo. Ela voltou (pela 14ª vez) para ficar. Aquela cara de deboche dela, segundos antes de tacar às bombinhas de verbena nos híbrisexuais e dizer com a cara mais lavada do mundo "CABUM" vale por uma temporada inteira. Sensualidade pura.
  • Se alguém odeia o Tyler, esse alguém sou eu. Odeio ainda mais a Bonnie por impedir o Damon de matá-lo. Nova campanha #MorreBonnie.
  • Gostei dessa história de deixar uma imagem bônus no final de cada review. Na anterior foi Klaulypson, desta vez um conto de um pai e um filho que um dia se amavam, mas que hoje nem tanto... Enjoy:


Até janeiro!

Postar um comentário Disqus

 
Top