Ficção cientifíca é o cargo chefe de todo bom nerd. Em séries, o gênero atrai 90% dos seriadores que procuram tramas bem elaboradas e entretenimento de qualidade. Embora, particularmente acredite que nos dias de hoje são poucas aquelas que fazem jus ao Sci Fi de raiz, o gênero ainda me atrai em muito, principalmente nas produções de longa data. A seguir listei 5 séries Sci Fi que são obrigatórias na watchlist de qualquer amante de seriados. Discorde, concorde, mas não deixe de fazer o seu top top nos comentários!
5) Lost
É complicado definir Lost, ainda mais complicado é definir seus fãs. Eu, como um deles, vi a série como uma das grandes obras primas da vida de J.J Abrams que reinventou a maneira de se ver TV hoje. Revolucionou a narrativa dos seriados com todos os seus recursos envolvendo flashbacks, flashfowards e até flashsideways se tornando a grande cartada da ABC que estreou a série no ano de 2004 e trouxe com ela um público extremamente dedicado em solucionar mistérios e procurar easter eggs. Verdade que a série se perdeu e que a temporada final foi uma das grandes promessas que Lost não pôde cumprir, mas se não fosse por Lost... ah, se não fosse por Lost, talvez, hoje eu não visse 99% das séries que vejo. Ela trouxe um piloto espetacular, uma primeira, segunda, terceira, quarta, quinta temporadas muito boas e alguns momentos da sexta que valem a pena serem mencionados. O final? Cabível a todos os personagens. Mistérios? Serão guardados na memória como motivo de madrugadas perdidas e discussões incessantes em fóruns e rodas de conversa. Ficou para história? Sim e talvez como a série mais amada e odiada de todos os tempos.
4) Doctor Who
Direto de uma cabine de polícia londrina dos anos 60, voltemos junto com o Doctor à 1963 quando a mais longa série da história surgia para se tornar uma excelente pedida para esta lista de melhores Sci-fi que você tem que ver. E é. Doctor Who provou em 26 temporadas que se encaixa como uma grande (põe grande nisto) série imortal, assim como seu protagonista cujas habilidades de regenerar o próprio corpo (sempre que a BBC precisar) nos forneceu e ainda fornece incríveis viagens no tempo para corrigir e balancear o espaço. Se eu pudesse embarcar na TARDIS uma só vez, voltaria no tempo para corrigir meu grande erro de não ter visto Doctor Who antes. Mas quem sabe. Eu posso ter vindo do futuro direto para cá, para recomendar à você leitor: assista DW.
3) Fringe
Não há como explicar o que sinto por Fringe. Sentimentos vindos de episódios como “White Tulip”, “Peter” e até o mais recente “And Those We´ve Left Behind” não me deixam mentir: Fringe me conquistou na emoção. Pois, ainda que seja repleta de referências, elementos e easter-eggs (quem lê minhas reviews sabe), Fringe me fisgou na sua premissa mais básica e humana, um homem (Walter) que arriscou a vida de bilhões pela vida do seu filho (Peter) e que acaba por ser o cerne de tantos casos e da grande guerra entre mundos que vemos hoje. Também inclusas na série estão as viagens no tempo/espaço e universos, as idas do lado A para o B e toda essa trama perfeitamente arquitetada. Diante de tudo isto, há quem ainda não assista a uma das melhores produções atualmente no ar. E eu como observador e telespectador assíduo, não posso deixar de restaurar o equilíbrio dos universos recomendando à todos que assistam Fringe na garantia de que não irão se arrepender.
Cerca de 20 anos após sua estréia e 10 desde seu fim, The X Files introduziu ao mundo grande parte do que é visto hoje em inúmeras outras séries de ficção-científica. Protagonizada por Fox Mulder (David Duchovny) e Dana Scully (Gillian Anderson) são o casal de investigadores de arquivos-x que desvendam milhares de casos paranormais. A série então é, não somente uma das melhores de todos os tempos, como uma produção para se por no pedestal do conceito de sci-fi. Até hoje, a abertura me causa calafrios na espinha e sempre será lembrada por suas 10 temporadas dos ótimos momentos da dupla.
Há quem diga que, apesar de ser ambientada no espaço e ser do canal que tem o gênero da série como nome, Battlestar Galactica não é uma série de sci-fi. Com tantas nuances políticas e religiosas, posso concordar em partes com tal afirmação. Só sei que ela, uma série tão subestimada que deveria ser superestimada, é uma das melhores produções que já vi em todos estes anos em que vejo séries. Foram 4 temporadas (a 2ª vi em um dia) e todas mantem um nível de excelência que beira a perfeição. Os efeitos especiais também são excelentes para época e para a TV, mas é na trama que a série apresenta seus maiores méritos. BSG, como é conhecida, tem um grande elenco e consegue explorar cada um dos personagens fazendo isso sem deixar de lado uma constante tensão com cada aparição dos cylons, os grandes antagonistas da série, fazendo-se também de conflitos, principalmente, humanos.
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Menção honrosa:
Firefly
Um dos cancelamentos mais dolorosos da última década foi o de Firefly. Uma série com um potencial incrível mostrado em 14 episódios com efeitos incríveis e um universo criado pelo genial Joss Whedon que tinha muito mais a mostrar antes do término antecipado da sua primeira temporada. Virei fã da série já em seu piloto duplo e da mistura desvairada de western e ficção científica. Seus personagens extremamente carismáticos vinham acompanhados de reviravoltas, pinceladas de humor e um ritmo irretocável de uma obra-prima da TV americana. Pena que o público americano não correspondeu ao nível de excelência que a série apresentou.
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