Sei que eu devo estar batendo sempre na mesma tecla quando escrevo as reviews de The Good Wife, mas depois desse ótimo Executive Order 13224, fica impossível não tecer elogios aos roteiristas da série.

Surpreende saber que este se trata de um drama de tribunal (embora muitas vezes os casos da semana apenas complementem as tramas que permeiam a temporada) e ainda assim, são raras as as ocasiões em que as situações ali mostradas soam repetitivas. Desta vez, a ordem que dá título ao episódio foi usada como mote para uma trama diferente daquelas a que estamos acostumados. A própria Alicia teve que contratar uma advogada para se proteger do dilema de prejudicar um cliente ou ser punida por esconder informações. E assim como no episódio 5, a série trouxe uma pequena reviravolta em que o caso da semana dá lugar a uma história que difere de uma simples disputa judicial.

Nesse contexto, devo elogiar a participação da Carrie Preston como a advogada de jeito peculiar mas bastante eficiente, mesmo com métodos que possam parecer estranhos. Ao mesmo tempo, conseguiram inserir a desconfiança da Diane e acenar para a tensão que vai surgir dalí. Alicia já começou a ser vista com receio pela chefe, mostrando que esse será um grande obstáculo para o casal. Tenho pra mim que a advogada preferirá terminar o romance com Will do que ser obrigada a mudar de empresa. Sua hesitação em dar um passo a frente na relação é um sinal de que Alicia não está tão envolvida assim com o seu chefe.

Já Will terá um problema bem maior, com as acusações de fraude e a ameaça de auditoria por causa do Lemond Bishop. Mas é legal ver que Peter mudou de verdade e se afastou do caso, pelo menos enquanto não sabe do caso que o rival tem com Alicia. Só me incomoda a nova promotora, um tanto canastrona, principalmente quando faz par com o Cary, que também já exibe certa canastrice vez ou outra.
 
Top