Está faltando o bang-bang.
Hell on Wheels é a legítima série que agrada por sua temática, suas paisagens e contextos, sejam eles políticos, raciais, culturais ou de qualquer outro gênero, logo na divulgação de suas promos e sinopses. Por sabermos do que se trata a temática da trama subentendemos alguns aspectos e nossa vontade por acompanha-la se torna muito grande, principalmente por se tratar de uma coisa diferenciada, em tempos de falta de criatividade na televisão.
Eis que a série se dá início, tudo que é mostrado no material promocional vem a público de maneira mais completa e reveladora. Percebemos que a história gira em torno de Cullen Bohanoon, um ex-soldado confederado que perdera sua esposa na guerra e agora esta em busca de vingança. Percebemos também que a temática é simplesmente a de um faroeste. Subentendemos novamente, que faroeste esta diretamente interligado a bang-bang, e chegamos ao 2º episódio e apenas um tiro foi proferido por enquanto. Cadê o bang-bang roteiristas?
Concordo com quem diz que os dois episódios até agora foram bons e que apesar de a história ser um tanto quanto clichê a trama atrai muito, mas mais pitadas de ação com alguns tiros poderiam ter sido introduzidas principalmente neste episódio em que estavam a procura de um culpado para a morte do encarregado chefe pela construção da ferrovia Sr. Johnson e depois na fuga de Bohannon do vagão em que estava preso. São somente pequenos aspectos que dão aquele impacto nos telespectadores e podem ser melhores abordados, por se tratar de um faroeste.
Neste episódio tivemos a inserção de Sueco (ele já fez um personagem em Supernatural que não lembro o nome) que promete ser a pedra no sapato de Bohanoon. Demonstrou ser frio e calculista, e é dele que parte a justiça, ou não, que paira sobre Hell on Wheels. Deste personagem eu espero as maiores atrocidades da série, tomara que eu não me engane.
A grande sacada deste episódio foi após Bohanoon ter fugido do vagão onde se encontrava preso, ter ido encontrar o chefão supremo Sr. Durant e pedir a ele que o colocasse no lugar de Johnson como encarregado líder pela construção da ferrovia, desta forma mataria dois coelhos com uma cajadada só, escaparia da forca e teria mais autoridade que Sueco. E não é que após Bohanoon ter explanado seus motivos, o Sr. Durant aceitou.
É neste ponto que fica percebido a grande visão que os roteirista estão querendo inserir sobre política e falta de regras em um mundo sem lei como se encontrava naquela época. Mas agora com Bohanoon na chefia, aposto que certas regras por parte dele serão impostas e a briga com o Sueco irá aumentar.
Enquanto as coisas parecem pegar fogo em Hell on Wheels, Lily Bell continua seu passeio, ou fuga dos indios como acharem melhor, pelas diversas paisagens. A moça que parecia frágil, fez pontos eu seu ferimento de maneira consistente, mas passou a maior parte do episódio durmindo. Ainda não da para saber que relevância ela terá na série.
É como eu disse no início, só falta um bang-bang épico para as coisas esquentarem ainda mais lá para os lados de Hell on Wheels.
@rogrenan
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