Após um hiatus longo por causa do baseball, pouca coisa mudou em “Glee”.

Os números musicais e dramas voltaram, mas o que realmente interessou grande parte do público em "Pot O' Gold" foi a entrada do querido Damian de “The Glee Project” na série. Estava ansioso para ver como o participante vitorioso do reality iria se sair na dinâmica dos loosers. Como esperado, senti uma infinita vergonha alheia pela atuação precária do cantor (não o considero ator de jeito algum), mas só pelo fato de vê-lo na série, o episódio me agradou.

Da maneira usual como os personagens de “Glee” são apresentados, demos as boas vindas ao Leprechaun Verde, um homenzinho irlandês que veio para realizar os desejos de todos. Apesar de fazer cocô de gato virar chocolate, o Leprechaun não conseguiu realizar um desejo meu: que “Glee” melhorasse exponencialmente em seus dramas e músicas.

Pouco se resolveu dos problemas anteriores da série de outubro para cá, mas se teve um ponto positivo no episódio foram Brittany e Santana interagindo com Rory. O contexto em que o personagem fora introduzido não era novidade para a galera que acompanhou “The Glee Project”, sendo sua premissa básica, um aluno de intercâmbio que passaria grande parte do tempo dialogando com Britt e que esta ficaria sem entender grande parte do que o rapaz dizia. Foi boa a participação das sobrancelhas de Dammian, mas nem seu número musical me animou.

Por outro lado, o glee club não trouxe novidade alguma, além da saída de Brittany e Santana que merece mais do que um único solo de “Valerie” (aliás, um dos meus favoritos), enquanto Blaine sacode ponpons e bate o cabelo mais do que qualquer outro integrante do grupo. Mas preciso concordar que o número de “Last Friday Night” foi bem divertido, mesmo que encaixado fora de contexto e de maneira aleatória.

Nos dramas, Quinn, Puck e Shelby continuam com as brigas de uma família unida e também muito ouriçada. Brigam pela filha adotiva e, Quinn que há muito tempo não era vista como vilã arregaça as mangas e implanta livros de macumba, pimenta para crianças e botox infantil na casa da professora. No entanto, Quinn é o menor dos problemas de Shelby que agora se envolverá em uma relação amorosa com Puck (alguém duvida?), correndo o risco de ser expulsa do McKinley High.

Ainda pior seria ver as Troubletones ainda mais desfalcadas do que já estão. Só possuem 4 integrantes e não vejo como isso poderia levá-las as Sectionals. E de quebra uma das integrantes é precariamente ruim em termos de canto e dança. Mas isso Santanão já fez questão de pontuar. É melhor mesmo que Cristal fique no fundo, discreta e cantando baixinho.

Em suma, mais um episódio morno e facilmente descartável desta 3ª temporada. Nem mesmo a idealização do West Side Story me anima, muito menos as competições que ainda virão. Fico no mesmo estado apático com “Glee” dos episódio anteriores, desejando que meu Leprechaun me realize um último desejo: a melhora da série.

Músicas do episódio:

  • Bein' Green" (Sesame Street) - Rory (Damian McGinty)
  • Last Friday Night (T.G.I.F.) (Katy Perry) - Blaine (Darren Criss) e New Directions
  • Waiting for a Girl Like You (Foreinger) - Puck (Mark Salling)
  • Candyman (Christina Aguilera) - The Troubletones
  • Take Care of Yourself (Teddy Thompson) - Rory (Damian McGinty)

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