Tudo o que vai, um dia tem que voltar.

Podem tacar pedra no ventilador, puxar a cueca do coleguinha, jogar raspadinhas e bolas de queimada, por que o episódio de “Glee” desta semana veio para mostrar que todos que um dia foram bullys, serão bullinados (#JanetteFellings).

Estamos diante do único episódio a qual não tenho o que reclamar. Simplesmente completo. Músicas, roteiro, elenco e principalmente, o charme de Santanão me fizeram sorrir e embarcar neste novo drama. Atualmente, é a personagem que há rendido em cada fala ou verso que canta. As suas performances são excelentes, uma das poucas que sabem cantar do elenco, na verdade, mas ver Santanão descer a carga de apelidos de baleia em Finn, não tem preço.

Acima de tudo, é coerente o que Santanão faz, ofende por ter medo de ser ofendida. Comprovando a típica frade, a melhor defesa é o ataque. Neste papel de homossexual enrustida, onde na primeira temporada não era sequer levada a sério, Santana não só se tornou uma das poucas personagens convincentes da série, como minha favorita.

Junto as Troubletones apresentaram o excelente mash-up de Adele, a melhor música da temporada até então, assim como “You and I” e os agudos de Will Schuester impedindo que a performance de Shelby ficasse perfeita.

Falando em Shelby, não fui fisgado pelas piadas e olhares de Puck para a professora no quesito comédia, mas acho que o casal funciona melhor quando é incluído em um contexto de drama. Desde já torço para que fiquem juntos, mas parece que Quinn tem cartas suficientes na manga para acabar com a relação (aquela quenga!). Concordo com Shelby, só porque tirou o piercing e tingiu o cabelo de loiro novamente, não quer dizer que deixou de ser uma piriguete de Ohio. Tudo bem que essa parte fui eu que inventei, mas também não quer dizer que não seja verdade.

True Blood não é elogiada por sua pegada política (Who?)? Acreditem em mim quando digo que a maior conscientização sobre democracia e direitos do cidadão dos seriados de TV fica por conta desta 3ª temporada de Glee. Quanto a isso, não tenho duvidas para quem votar nas próximas eleições, Brittany (PDM, partido dos mamilos) na promessa de que cumpra seus afazeres de mostrar os peitos nas terças-feiras e robotizar a rede de ensino com professores andróides no McKinley High.

Para presidente e pelos batimentos cardíacos de Burt, vote para o presidente com coração de babuíno e casado com um jumento além de ser primo do Tiririca. E talvez, quem sabe, teremos alguém com cunho prestativo social mais coerente do que Sue para presidente. Ou não.

Ainda melhor que propaganda eleitoral no horário nobre da FOX, foi ver Glee fazer sentido pela primeira vez em seus promos, mostrando uma partida de queimada ao som do mash up de "Hit Me With Your Best Shot" e “One Way or Another” em referência ao filme “Coyote Ugly”. Nada mais saboroso que as rugas de Cory Monteith balançando em câmera lenta.

E nesta pegada social, política, ambiental (maconha também é natureza) e sensual, “Glee” denúncia e abre portas para um episódio 5 estrelas. Afinal, o primeiro episódio com aproveitamento 100%.

Músicas no episódio:

  • Hot For Teacher (Van Halen) - Puck (Mark Salling) com Finn (Cory Monteith), Blaine (Darren Criss) e Mike (Harry Shum Jr.)
  • Yoü and I / You and I (Lady Gaga / Eddie Rabbitt) - Will (Matthew Morrison) e Shelby (Idina Menzel).
  • Hit Me with Your Best Shot / One Way or Another (Pat Benatar / Blondie) - Finn (Cory Monteith) e Santana (Naya Rivera).
  • I Can't Go For That / You Make My Dreams (Hall & Oates) - Finn (Cory Monteith), Tina (Jenna Ushkowitz), and Rory (Damian McGinty), Quinn (Dianna Agron) e New Directions.
  • Rumor Has It / Someone like You (Adele) - The Troubletones.

Até semana que vem e não se esqueçam de votar!

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