E é com um episódio chocante e emocionante que Grey’s Anatomy se despede de 2011.

Sabe quando você termina de assistir a um episódio e fica por alguns minutos tentando digerir o que você acabou de ver? Pois é, digamos que eu fique algumas horas tentando engolir a amarga perfeição de “Dark was the night”.

Só pelo nome do episódio, já dava para imaginar o que viria pela frente nesse último episódio do ano. Shonda como sempre aprontando em épocas específicas só para nos deixar com o coração não mão por um bom tempo e como é de costume nós a xingamos muito, mas no fundo nós sempre seremos apaixonados por essa vadia louca, rs.

Quem acompanha minhas reviews sabe que pra mim o Henry nunca foi um personagem tão notável e na verdade era um tanto desnecessário, mas todo o drama que o envolveu nesses últimos dois episódios, fez com que eu começasse a me importar com o personagem, principalmente depois da cena final de “Heart-shaped Box”. Mas pelo jeito me importei muito tarde, sendo que agora ele fará companhia para Denny Duquette no céu.


Desde o inicio eu percebi que a idéia de não mostrar a identificação do paciente para a Cristina, não era nada boa e nada iria terminar bem. Todo o clima de brincadeira que ela adotou na sala de cirurgia refletia a má idéia que foi colocá-la ali sem saber do tamanho da responsabilidade que tinha. Pensem em como seria se ela soubesse que o paciente era o marido de sua mentora: Ela se recusaria, mas tenho certeza que ela aceitaria depois, pois ela adora desafios, sendo assim Henry poderia estar vivo, mas já que tudo foi preparado para que nós nos desmanchássemos em lagrimas no final, Teddy ficou viúva. Não preciso nem colocar em evidência a sensacional atuação de Sandra Oh no momento em que Cristina soube que havia declarado a morte de Henry. Cena muito emocionante.


Agora uma coisa que me irritou profundamente foi o Hunt emitindo sobre a morte de Henry para a Teddy. Tudo bem que ela estava em uma difícil cirurgia tentando salvar a vida da ex-paciente da Callie, mas ele podia sim esperar ela terminar pra depois dizer o que havia acontecido, ao invés de ficar ali olhando pra ela e mentindo sobre o que havia acontecido com o marido dela, não acham? Nossa, meu coração quase saindo pela boca e ele ali concordando com as coisas que a Teddy estava falando crente que seu marido estava vivo. Enfim, não mostrou o momento em que Teddy soube da noticia, creio que o retorno já será de pós-funeral, mas bem que eles podem mostrar em poucos minutos o desfecho daquele dia (Reação da Teddy e o encontro dela com Cristina depois disso) nos primeiros minutos do retorno em janeiro.

O outro momento tenso do episódio girou em torno de Meredith e Alex enquanto faziam o transporte de um recém-nascido de um hospital de Bentley para o Seattle Grace.


Não gosto nem um pouco da idéia de que Meredith e Derek perderão Zola para sempre, óbvio. E eu acho digna a decisão da Meredith de que se ela não pode ficar com Zola, não irá querer nenhum outro bebê. Ela realmente ficou muito arrasada com o cancelamento da audiência e o caso do bebê só veio aumentar mais a carga emocional do momento. Estrada, de noite e chuva forte já estava de bom tamanho para a minha preocupação, e como se não bastasse isso o motor da ambulância ainda resolve parar ali no meio da estrada. A essa altura eu já estava aflita e começando a roer minhas unhas e torcendo para que não acontecesse mais nada de ruim, mas na verdade o ruim estava por vim. Não é a primeira vez que um episódio termina com uma catástrofe e pra variar esse terminou com uma. Na verdade foi um pouco menos do que eu imaginava que seria. Eu imaginei que a ambulância havia parado na beira de um precipício ou coisa parecida, mas ao final além do bebê está em perigo, as pessoas que vinham no carro que acertou a ambulância também estão correndo perigo de morte. E por isso eu também acho que o episódio pode continuar exatamente de onde parou em janeiro. Afinal eles não podem passar por cima de tantas coisas assim.

Enfim, a série tem seu retorno previsto para dia 05 de janeiro e até lá só nos resta deixar que a ansiedade nos corrompa.

P.s: Até quando o Avery vai aprender que ele só se dá bem na cirurgia plástica? Ele quase ferrou a Callie colocando em risco a vida da paciente. Eu realmente fiquei com medo da paciente morrer e a Callie ter de responder ao processo. Aliás, a cirurgia da paciente não terminou e só saberemos se a Teddy a salvou em janeiro. Então a hipótese da Callie responder pelo erro do Avery ainda pode acontecer.

Feliz Natal e Prospero Ano Novo
Até a Próxima!
 
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