Alguém explica a definição de Corno Cético ao Rick, por favor.
Para quem não sabe, é do tipo que procura outras explicações e, insiste em desacreditar no ocorrido. Este, por incrível que pareça, foi um dos plots que incorporaram o episódio desta semana de "The Walking Dead" que inclusive cria mais um desfecho anti-climático para 40 minutos de episódio, dos quais salvo somente 10.
O pior que estes 10 valem muito a pena e por eles, não consigo me desprender ou odiar a série. No entanto, os outros 30 também merecem críticas mesmo que singelas. Pois neles acarretam 100% dos problemas da série a sua carga de anti-clímax mais forte: os dramas.
Sinto que em dados momentos me encontro vendo um filme curto de ação e suspense do gênero zumbi. Mas então sou transferido para momentos com cliliques de uma adolescente de 25 anos que vive na roça e no CIO (sugestão de pesquisa para o Wikipédia) com fetiche por um Japonês que é ex moto boy e tem ejaculação precoce. Então, me pergunto se estou vendo The Walking Dead ou Teen Mom? Afinal nada resume melhor uma boa e velha crítica social sobre gravidez na adolescência de uma mulher nos aureos 40 anos de idade. Duas palavras para a Lori: MENO PAUSA.
De modo pragmático, os roteiristas não se dão sequer o trabalho de contextualizar uma trama ou criar maiores expectativas, sendo que as poucas que tenho se encontram no momento previsível que ainda está por vir: a Fuga das Galinhas Zumbis (mais uma sugestão... desta vez para a Sessão da Tarde). Mas se de zumbis essa série não é feita e sim, de pessoas (discurso erroneamente defendido). Apresente-me um personagem, fora Daryl, que seja torcível.
Fico preso talvez a possibilidade de que ele será no final das contas a melhor coisa que aconteceu na série, mas por hora, Daryl passa estagnado pelo episódio desta semana para um mísero diálogo de perdão com Andrea. Taí mais uma prova cabal dos erros de continuidade da trama, digo, do drama que The Walking Dead executa com perfeição (Placa: Sarcasmo). Daryl poderia ser explorado novamente no episódio para dar desfecho ou um desenrolar a história de Merne, personagem que passou e foi esquecido, como um simples tropeço.
Também não consigo não achar altamente forçado a maneira como as situações em que os zumbis aparecem são apresentadas. Se não é de maneira aleatório para cumprir a dose de gore semanal, é para causar uma tensão momentânea quebra segundos após. Percebam que para justificar todo o curso dos acontecimentos da trama e os riscos aos quais os personagens se propõem toda semana, eles sumiram com a menina Sophia na premiere da temporada. Agora, não consigo visualizar um final cabível para a personagem que não seja uma morte violenta. Alguém consegue?
Mas enfim, existem as ressalvas: os 10 minutos que usualmente fazem valer a pena ficaram por conta de Shane, Andrea e a dose de maquiagem e sangue artificial dos zumbis da semana. Achei que um dos méritos deste episódio, foi desenvolver Andrea como personagem. Ela que nas HQs é uma das melhores atiradoras no grupo, em "The Walking Dead" ainda aperfeiçoa esta mesma habilidade. Gostei ainda mais de vê-la junto a Shane. Acho que juntos, futuramente, trarão ótimos momentos, como foi a aula teórica e prática do Curso de Caçadora de Zumbis (Você aprende e nunca mais esquece).
Mais Dead:
- Concordam que o elenco da série está grande demais, mais do que suficiente para que matem alguns dos personagens? Tenho uma sugestão: matem a Lori, chupem os ossos do bebê, soltem as galinhas zumbis, tragam o Merle e botem fogo no chápeu de xerife do Carl/Rick. Aliás, ouvi dizer que o chapéu é personagem regular da série e que não morre. Dá para acreditar?
- Assim como em Zumbilândia, gostaria de eleger semanalmente a morte zumbi da semana. Desta vez premio Glenn, que fez o melhor uso que uma pratileira de remédios poderia ter.
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